O Sirena é fruto da visão da Hekate inc, uma agência focada em comunicação, campanhas de conscientização e eventos no setor de segurança da informação. Patrícia Caprioli, diretora operacional da Hekate e cofundadora do Sirena, explica que “a Hekate nasceu para criar soluções que aproximem as pessoas da segurança da informação, oferecendo desde campanhas personalizadas até eventos que realmente impactem o comportamento e a cultura organizacional.”
Ela destaca a singularidade do Sirena no mercado: “Quando falamos de conscientização e risco humano, ainda há uma carência enorme de eventos especializados. O Sirena veio justamente para preencher essa lacuna, porque sabemos que o maior desafio da segurança digital está nas pessoas, não apenas na tecnologia.”
Idealizado ao lado de Marina Ciavatta, engenheira social, Patrícia ressalta a importância de um evento que fale diretamente sobre o fator humano na segurança: “Atualmente, enfrentamos um crescimento nos ataques direcionados que exploram justamente o comportamento humano. Por isso, é essencial termos espaços como o Sirena para discutir esses temas e trazer soluções práticas.”
A trajetória da Hekate
A Hekate surgiu em 2020, um ano desafiador para todos, especialmente para quem desejava empreender. “Abrir a Hekate no meio da pandemia foi uma loucura calculada. Mas acreditamos no potencial de transformar a segurança da informação por meio da conscientização, mesmo em um mercado tradicionalmente masculino”, lembra Patrícia Caprioli.
Com foco em inovação e personalização, a Hekate atua criando campanhas sob medida para cada cliente, reconhecendo que “o que funciona para uma organização pode não funcionar para outra”. Essa individualização é fundamental para o sucesso das iniciativas de segurança.
O papel da mulher na segurança da informação
Vale destacar que o protagonismo feminino na criação do Sirena também é um diferencial importante. Patrícia e Marina mostram que, apesar da segurança da informação ser historicamente dominada por homens, é possível construir espaços inclusivos e representativos. “Nós duas tivemos que provar nosso valor, mas também tivemos a coragem de inovar e abrir caminhos para outras mulheres na área,” comenta Patrícia.
Quando o Sirena se consolidou como evento referência?
A ideia do Sirena surgiu em 2021, em um momento em que o mundo ainda se adaptava às mudanças impostas pela pandemia, e o mercado de eventos estava em transição para formatos virtuais e híbridos. “Queríamos um evento que fosse mais que uma transmissão online, um espaço onde as pessoas pudessem se conectar, trocar experiências e sentir que pertencem a essa comunidade de segurança digital.”
O crescimento da demanda por conscientização
O Sirena surge em um momento de crescente preocupação com ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados e direcionados, que exploram vulnerabilidades humanas. “O fator humano é o elo mais fraco na segurança digital. É fundamental entendermos como as pessoas podem ser alvo de engenharia social e outras técnicas para mitigar esses riscos,” explica Patrícia.
O evento se posiciona assim como um facilitador para a troca de experiências e conhecimento, acelerando a construção de uma cultura de segurança mais sólida nas empresas brasileiras.
O que faz o Sirena ser um evento tão relevante?
O diferencial do Sirena está na personalização e na conexão humana que promove. “Trabalhamos muito individualmente com cada empresa, entendendo seu perfil, cultura e desafios. O que funciona para uma organização pode não funcionar para outra, por isso adaptamos nossa comunicação e campanhas para garantir resultados reais,” explica Patrícia.
Essa atenção aos detalhes torna o evento um espaço onde o aprendizado vai além da teoria e se traduz em mudanças reais no comportamento dos colaboradores.
Um ambiente acolhedor e inclusivo
Outro aspecto destacado por Patrícia é a importância do ambiente criado no evento: “Queremos que cada participante se sinta acolhido, seguro e parte de algo maior. Esse sentimento de pertencimento é fundamental para que a mensagem de segurança realmente penetre e gere mudança.”
A criação desse espaço inclui não apenas palestras e workshops, mas também momentos de networking e interação, fundamentais para fortalecer o ecossistema de segurança.
Temas atuais e variados
O Sirena aborda temáticas diversas e estratégicas, dialogando com a realidade de diferentes setores. “Levamos palestras que conversam com diferentes realidades, porque a segurança da informação não é monolítica. Cada setor tem suas particularidades, e o Sirena reconhece e valoriza isso,” comenta Patrícia.
Exemplos incluem discussões sobre proteção de dados no setor hospitalar, impactos da inteligência artificial na segurança, e o papel da engenharia social na manipulação de colaboradores.
Campanhas contínuas e cultura organizacional
Além do evento, a Hekate oferece campanhas de conscientização contínuas, reforçando que a segurança é uma jornada, não um ponto de chegada. “Nossa missão é ajudar as empresas a criar uma cultura onde a segurança seja parte do dia a dia, não apenas uma obrigação temporária,” afirma Patrícia.
Esse trabalho constante ajuda a reduzir riscos e aumentar a resiliência das organizações diante das ameaças.
Impactos para diferentes setores
O Sirena e as iniciativas da Hekate têm mostrado resultados positivos em variados segmentos. No setor hospitalar, por exemplo, a conscientização é vital para proteger dados sensíveis de pacientes e garantir a continuidade dos serviços. “No setor de saúde, a segurança da informação salva vidas, não é apenas uma questão tecnológica, mas ética e social,” destaca Patrícia.
Na área de tecnologia, a complexidade dos sistemas exige atenção especial à engenharia social, uma das principais portas de entrada para ataques. “A manipulação de pessoas é uma das técnicas mais usadas pelos atacantes, por isso investir em treinamento e conscientização é indispensável.”
Outros setores, como educação, finanças e indústria, também têm se beneficiado de campanhas direcionadas, mostrando a abrangência e flexibilidade das estratégias desenvolvidas.
O futuro do Sirena e seu impacto no mercado
Com data marcada para 14 de maio de 2026, o Sirena se prepara para expandir seu alcance. “Estamos animados para crescer, trazer mais patrocinadores e aumentar as atividades. Nosso compromisso é continuar entregando qualidade e relevância para o mercado,” afirma Patrícia Caprioli.
Ela ressalta que o crescimento será pautado na entrega consistente de valor e na adaptação às demandas do mercado. “Queremos inovar, mas sempre com o pé no chão, garantindo que cada nova iniciativa contribua de fato para fortalecer a cultura de segurança.”
O Sirena também planeja incorporar novas tecnologias e formatos para ampliar o engajamento e a participação dos profissionais de segurança e demais interessados.
Tendências e desafios futuros
Patrícia aponta que o risco humano continuará sendo um dos maiores desafios na cibersegurança. “Os ataques estão cada vez mais sofisticados, e as pessoas ainda são o elo mais vulnerável. Por isso, eventos como o Sirena são essenciais para manter esse tema em evidência e buscar soluções eficazes.”
Além disso, a crescente adoção de inteligência artificial e automação traz novos riscos e oportunidades para o setor. “Estamos atentos a essas transformações e já trabalhamos para que o Sirena reflita essas mudanças e prepare os profissionais para o futuro.”
O Sirena é uma resposta concreta às necessidades atuais do setor de segurança da informação, colocando o fator humano no centro das estratégias. Com liderança comprometida, abordagem personalizada e foco na conscientização, o evento representa uma transformação significativa para empresas e profissionais.
Nas palavras de Patrícia Caprioli, “O Sirena é mais do que um evento; é uma comunidade que acredita que a segurança começa pelas pessoas. Participar dele é estar na vanguarda da mudança cultural que o mercado tanto precisa.”
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