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quinta-feira, setembro 18, 2025
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One Stop Shop infraestrutura de TI: como eficiência, governança e inovação moldam o futuro da tecnologia corporativa

A infraestrutura de TI deixou de ser apenas uma engrenagem de suporte e passou a ser o centro nervoso da estratégia corporativa. Em um cenário marcado por transformação digital acelerada, inteligência artificial, 5G e nuvem híbrida, o que está em jogo não é apenas manter sistemas funcionando, mas garantir competitividade, resiliência e sustentabilidade.

De acordo com a consultoria IDC, o investimento global em infraestrutura de TI deve ultrapassar US$ 400 bilhões em 2025, com destaque para áreas como data centers, edge computing e automação. No Brasil, a Brasscom projeta que o setor de TIC movimentará R$ 845 bilhões até 2026, impulsionado pela digitalização de empresas de todos os portes.

O que é o modelo One Stop Shop em TI

  • Origem: nasceu no varejo, com a ideia de “tudo em um só lugar”.
  • Evolução: expandiu para setores críticos, como saúde, telecom e TI.
  • Definição em TI: concentrar design, projeto, implementação e operação em um único ecossistema de fornecedores e integradores.
  • Objetivo: reduzir a complexidade, melhorar a governança e aumentar a eficiência.

Segundo Guilherme Guedes, Sales Manager da APC by Schneider Electric: “Mais do que simplificar a experiência de compra, o One Stop Shop aplicado à infraestrutura crítica garante eficiência em todo o ecossistema de tecnologia, desde o planejamento até a operação contínua.

Benefícios estratégicos do One Stop Shop infraestrutura de TI

1. Redução de riscos e maior confiabilidade

  • Menos contratos – menos pontos de falha.
  • Padronização de processos – interoperabilidade garantida.
  • Ponto único de contato – comunicação mais clara e ágil.

Sandro Souza, CEO da GP Cabling, destaca: “Quando você identifica um fornecedor One Stop Shop, a chance de o projeto dar certo é muito maior, porque simplifica a gestão de contratos e a administração dos cronogramas.

2. Controle orçamentário e previsibilidade financeira

  • Orçamento mais próximo do planejado.
  • Redução de aditivos contratuais.
  • Comparação clara entre CAPEX e OPEX.

3. Agilidade e eficiência operacional

  • Integração digital em tempo real entre fábrica, integrador e cliente.
  • Redução de retrabalhos.
  • Cronogramas mais previsíveis.

4. Melhor experiência para o cliente interno e externo

  • Um contrato único em vez de múltiplos.
  • Negociação simplificada de pacotes.
  • Menos burocracia e maior foco em inovação.

Governança: transparência e dados unificados

Projetos de TI envolvem múltiplas disciplinas energia, redes, climatização, software, segurança. Quando cada uma opera em silos, a governança se fragiliza.

No modelo One Stop Shop infraestrutura de TI, a padronização garante que todas as etapas obedeçam ao mesmo padrão técnico e jurídico. Isso:

  • Fortalece a governança corporativa.
  • Elimina “zonas cinzentas” de responsabilidade.
  • Permite decisões executivas mais rápidas, baseadas em relatórios unificados.

Como lembra Guilherme Guedes: “Para a alta liderança, a padronização da comunicação evita informações desencontradas. Um ponto focal claro simplifica a gestão e garante visibilidade total do projeto.”

Eficiência energética: do custo ao diferencial competitivo

Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), data centers já consomem cerca de 1% da eletricidade global. No Brasil, onde a conta de energia é uma das mais caras do mundo, a eficiência deixou de ser apenas uma meta ambiental: tornou-se questão de sobrevivência financeira.

Soluções práticas do One Stop Shop infraestrutura de TI:

  • Equipamentos de alta performance energética.
  • Sistemas de cooling com gases sustentáveis.
  • Plataformas de gestão que monitoram energia, água e climatização em tempo real.

Sandro alerta: “Uma queda de energia pode comprometer até mesmo a transmissão de um pedido estratégico. A proteção dos dados e a resiliência da infraestrutura são essenciais para a continuidade dos negócios.

Digitalização e automação: pilares da nova eficiência

Digitalização integrada

  • Fluxo digital conecta propostas, pedidos e acompanhamento direto da fábrica.
  • Atualizações em tempo real → mais previsibilidade.
  • Cadeia de suprimentos mais transparente.

Automação inteligente

  • Processos repetitivos são automatizados.
  • Colaboradores liberados para atividades de maior valor agregado.
  • IA e machine learning permitem manutenção preditiva e antecipação de falhas.

Guilherme Guedes exemplifica: “Com inteligência artificial e machine learning, conseguimos prever falhas em equipamentos críticos e antecipar riscos antes que impactem a operação.

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ESG: sustentabilidade como requisito, não opção

  • Logística sustentável: consolidação de cargas e redução de emissões.
  • Menos desperdício: digitalização e automação diminuem uso de papel e insumos.
  • Produtos verdes: soluções com foco em cooling sustentável e eficiência energética.

De acordo com pesquisa da Deloitte (2024), 76% dos executivos brasileiros de TI já consideram ESG um critério determinante na escolha de fornecedores.

KPIs que comprovam resultados

  • Financeiros: CAPEX vs OPEX, orçamento planejado x executado.
  • Operacionais: uptime, SLA cumpridos, tempo médio de reparo (MTTR).
  • Energia: PUE (Power Usage Effectiveness), consumo otimizado.
  • Clientes: satisfação do cliente interno (ITIL, NPS) e externo.

Sandro reforça: “Para a alta liderança, um KPI decisivo é a comparação entre o budget planejado e o efetivamente utilizado.

Desafios culturais e de adoção

Resistência à mudança

  • Empresas com processos manuais tendem a resistir à digitalização.
  • Medo de perda de protagonismo em áreas internas.
  • Preocupação com custos iniciais.

Como superar

  • Implementar projetos piloto.
  • Definir marcos claros e papéis de cada área.
  • Investir em capacitação e comunicação transparente.

Tendências futuras para a infraestrutura de TI

Edge computing e micro data centers

A IDC prevê que, até 2026, 75% das empresas globais terão implementado estratégias de edge computing. O modelo One Stop Shop infraestrutura de TI garante interoperabilidade e governança nesse cenário descentralizado.

Cibersegurança integrada

Com IA e automação avançada, dados se tornam ativos de maior risco. O One Stop Shop permite alinhar proteção lógica (cibersegurança) e física (infraestrutura) em um mesmo ecossistema.

Inovação contínua

Como resume Guilherme Guedes: “Minha percepção é que este modelo veio para ficar, um caminho sem volta que continuará sendo aprimorado com avanços em cibersegurança, automação e inteligência artificial.

O modelo One Stop Shop infraestrutura de TI não é apenas uma alternativa de gestão: é o novo padrão para empresas que buscam eficiência energética, confiabilidade, governança clara e sustentabilidade.

Executivos que adotarem essa abordagem terão condições de entregar mais valor ao negócio, reduzindo riscos e antecipando tendências como IA, edge computing e ESG.

Em um mercado em que tempo, custo e confiabilidade definem competitividade, o One Stop Shop infraestrutura de TI deixou de ser diferencial: tornou-se caminho inevitável para a liderança corporativa em tecnologia.

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Natália Oliveira
Natália Oliveirahttps://www.itshow.com.br
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