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terça-feira, setembro 16, 2025
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SecOps Meetup Football: Telium aposta em conectividade crítica e IA para redefinir a infraestrutura digital do esporte brasileiro

Durante a cobertura do portal Itshow no SecOps Meetup Football 2025, evento que ocorre nos dias 11 e 12 de setembro no Rio de Janeiro, Cíntia Ferreira conduziu a entervista com Denis Martinelli, diretor comercial e de marketing da Telium, que defendeu que a conectividade crítica e a inteligência artificial já são peças centrais para garantir segurança, performance e novas receitas no setor esportivo, em especial nos estádios de futebol.

“A conectividade se tornou um serviço essencial para grandes eventos. Além de garantir a experiência do público, ela é fundamental para a transmissão ao vivo e para a segurança, que hoje depende de câmeras, reconhecimento facial e controle de acesso. Sem uma rede de fibra ótica robusta, nada disso funciona.”, afirmou Martinelli.

Redes resilientes viram requisito básico em arenas

Martinelli explicou que a operação de grandes estádios hoje demanda níveis de disponibilidade semelhantes aos de data centers. A Telium, por exemplo, mantém um backbone dedicado com três POPs redundantes no Estádio do Morumbi (SP) para assegurar continuidade dos serviços mesmo em picos de tráfego.

Essa infraestrutura suporta tanto a experiência do torcedor, que espera Wi-Fi de alta capacidade e baixa latência, quanto serviços críticos como transmissão ao vivo e sistemas de segurança digital baseados em vídeo, sensores e reconhecimento facial.

Cloud híbrida garante continuidade em momentos de pico

O executivo também reforçou que a adoção exclusiva de nuvem pública representa um risco operacional para clubes e arenas. Segundo ele, o modelo ideal combina armazenamento local e backup em nuvem.

“Mesmo com a migração para a nuvem, os clubes e arenas precisam adotar uma arquitetura híbrida. É essencial manter parte dos dados localmente e outra parte na nuvem, garantindo backup e continuidade do serviço, principalmente em momentos de pico.”

A Telium conecta seus clientes a provedores como Azure, AWS e Google Cloud, mas recomenda infraestruturas híbridas com redundância local para evitar paralisações durante eventos com dezenas de milhares de usuários simultâneos.

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IA fortalece segurança e acelera respostas

Outro destaque foi o uso de inteligência artificial para segurança preditiva e monitoramento em tempo real. Martinelli explicou que a IA já pode automatizar fluxos de backup, otimizar acesso a câmeras e identificar foragidos em grandes públicos por meio da integração com bases policiais.

“A inteligência artificial não é um mistério: é um algoritmo que pode acelerar processos, otimizar fluxos de backup e melhorar o reconhecimento facial em tempo real. Integrada a bases policiais, ela ajuda a identificar foragidos e aumenta a segurança em eventos com dezenas de milhares de pessoas.”

Modelos como o Smart Sampa, em São Paulo, e a muralha digital de São Caetano do Sul foram citados como exemplos bem-sucedidos no Brasil.

Fator humano segue como maior vulnerabilidade

Mesmo com a digitalização avançada, Martinelli alertou que o fator humano continua sendo a maior vulnerabilidade cibernética em eventos de massa. Para ele, é fundamental implantar mecanismos de rastreabilidade, captive portals e registros de acesso em cada dispositivo conectado.

“O maior risco de segurança em grandes eventos continua sendo o fator humano. É indispensável ter um backbone robusto, aplicar políticas de segurança, manter registros de acesso e usar captive portals para identificar cada dispositivo conectado e garantir rastreabilidade.”

Interatividade em tempo real abre novas receitas

O executivo também destacou que as tecnologias de conectividade estão prestes a transformar a experiência do torcedor, permitindo interação em tempo real, acesso instantâneo a lances e novos formatos de engajamento com patrocinadores e casas de apostas.

“Estamos muito próximos de permitir que o torcedor interaja em tempo real durante o jogo. Isso abre um potencial de marketing e receita gigantesco: patrocínios, apostas e engajamento direto com quem está no estádio.”

Próxima meta: eventos de TI dentro dos estádios

Ao encerrar, Martinelli revelou o plano de levar futuras edições do SecOps Meetup para dentro dos estádios atendidos pela Telium, aproveitando a estrutura de rede já instalada e aproximando o público da realidade tecnológica que sustenta os grandes espetáculos esportivos.

“Queremos que os eventos de tecnologia no esporte aconteçam dentro dos estádios, mostrando na prática toda a infraestrutura que sustenta essas operações. Isso aproxima o público da realidade tecnológica que está por trás do espetáculo.”

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Cíntia Ferreira
Cíntia Ferreira
Chief Operating Officer no Itshow, portal líder de notícias em Tecnologia e Telecom, com base em São Paulo. Com ampla experiência em gestão operacional e estratégia de alto impacto, ela conduz iniciativas que impulsionam inovação, eficiência e operações escaláveis. Reconhecida por liderar equipes multidisciplinares e integrar soluções de negócios e tecnologia,
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