A Black Hat 2025 pode ter chegado ao fim, mas os insights, as novas tecnologias e as ideias discutidas continuam a moldar o futuro da cibersegurança. O evento, realizado em Las Vegas, reuniu especialistas e profissionais de segurança cibernética de todo o mundo para compartilhar soluções inovadoras e discutir como proteger as organizações contra as ameaças mais complexas.
O Networking da Black Hat
Embora as palestras e workshops sejam a alma do evento, muitos participantes destacaram que o verdadeiro valor da Black Hat 2025 estava nas conexões feitas e nas conversas informais que ocorreram ao longo do evento. Como Allex Amorim, presidente do CISO’s Club, mencionou:
“O valor da Black Hat vai muito além do conteúdo técnico. O que realmente faz diferença são as conexões que você estabelece, as conversas casuais nos corredores, o que você aprende nos bastidores. É isso que transforma o evento em algo único.”
Esses momentos de troca de experiências, que muitas vezes ocorrem de forma inesperada, são fundamentais para o crescimento profissional. Eles permitem que você obtenha insights diretos sobre como outros profissionais estão enfrentando desafios semelhantes e, muitas vezes, oferecem soluções inovadoras para problemas complexos.
Tendências de Cibersegurança
Entre as várias inovações discutidas, uma se destacou: o papel crescente da inteligência artificial (IA) nas operações de segurança. Empresas estão cada vez mais utilizando IA para detectar, analisar e responder automaticamente a incidentes, o que permite uma abordagem mais rápida e eficiente na proteção contra ciberameaças.
Allex Amorim refletiu sobre o impacto da IA, dizendo:
“A inteligência artificial tem um papel fundamental na segurança, mas também exige muita governança. Não podemos permitir que as soluções sejam implementadas sem um controle rigoroso sobre como os dados são tratados e quem toma as decisões.”
Em 2025, a IA é mais do que uma tendência; ela se tornou uma necessidade para enfrentar os desafios complexos de segurança. No entanto, as empresas precisam estar atentas à forma como implementam essa tecnologia, garantindo que ela seja usada de forma ética e responsável.
A evolução dos SOCs: menos dependência humana
Outra tendência relevante discutida foi a evolução dos Centros de Operações de Segurança (SOCs). Em vez de depender completamente de analistas humanos, as empresas estão adotando modelos mais autônomos, com IA capaz de tomar decisões rápidas e automatizar tarefas repetitivas. Isso permite uma resposta mais ágil e eficiente, algo fundamental em um cenário de segurança cada vez mais dinâmico.
“É inevitável que a automação e a IA se integrem aos SOCs. No entanto, isso não significa que os humanos sejam dispensáveis. A interação humana com as máquinas precisa ser aprimorada para um modelo colaborativo, onde as duas partes trabalham em conjunto para um nível superior de defesa.”
Siga o Itshow no LinkedIn e assine a nossa News para ficar por dentro de todas as notícias do setor de TI e Cibersegurança!
