A edição 2025 do BXSEC 2025 reuniu executivos e especialistas para discutir tendências e prioridades da cibersegurança no Brasil. Em conversa durante o evento, Thiago Sápia, diretor comercial da SonicWall, destacou a necessidade de atualizar estratégias diante do crescimento do trabalho híbrido e da superfície de ataque, com foco em ZTNA e SASE como alternativas ao uso exclusivo de VPN tradicional. O executivo reforçou que, embora os CISOs já percebam a urgência, o desafio de orçamento ainda é um empecilho em muitos conselhos administrativos.
Crescimento regional e agenda técnica no centro do debate
Segundo Sápia, a SonicWall vem registrando expansão contínua na América Latina ao longo dos últimos oito trimestres, apoiada em um time comercial ampliado e em um portfólio voltado à proteção de ambientes multicloud e híbridos. O executivo aproveitou a participação no BXSEC 2025 para apresentar o tema “vulnerabilidades em acesso remoto”, ressaltando o papel de eventos de comunidade para troca de experiências práticas entre profissionais de segurança e líderes de tecnologia.
A presença de grupos de executivos no encontro foi vista como determinante para amadurecer decisões de investimento e acelerar projetos de modelo zero trust. Para Sápia, a participação ativa em fóruns técnicos ajuda a levar novas ideias para dentro das empresas e a consolidar uma cultura de melhoria contínua na defesa cibernética.
De VPN a ZTNA e SASE: por que a migração ainda encontra barreiras
A mudança de uma VPN tradicional para arquiteturas SASE ou ZTNA costuma ser percebida como custo adicional quando o ambiente “está funcionando”. O argumento, porém, ignora o risco latente de brechas em autenticação e segmentação, a dificuldade de visibilidade ponta a ponta e a pressão por conformidade. O executivo observou que o comitê executivo nem sempre enxerga o investimento como alavanca para reduzir exposição, acelerar auditorias e simplificar a gestão de acesso a aplicações distribuídas pontos que tendem a ganhar peso à medida que as vulnerabilidades em acesso remoto se tornam mais exploradas por atacantes.
Nesse contexto, o avanço para ZTNA oferece controle fino por aplicação e sessão, eliminando confiança implícita e limitando o movimento lateral. Já o SASE integra SD-WAN e serviços de segurança na nuvem, permitindo políticas consistentes e inspeção de tráfego onde o usuário estiver. Para organizações com filiais e times remotos, a combinação reduz latência, melhora a experiência e eleva o nível de proteção, especialmente quando associada a autenticação multifator, verificação de postura do dispositivo e firewall de próxima geração.
Prioridades táticas para enfrentar vulnerabilidades em acesso remoto
Para acelerar a adoção e fortalecer o argumento de orçamento, executivos podem priorizar ações objetivas que tragam retorno claro:
- Mapeamento de superfícies de acesso: inventariar aplicações expostas, conectores, túneis e contas privilegiadas; reduzir portas abertas e eliminar acessos legados.
- Segmentação por contexto: aplicar ZTNA com políticas por identidade, dispositivo, localização e horário; bloquear caminhos laterais e restringir privilégios temporariamente.
- Visibilidade e telemetria: centralizar logs de autenticação, uso de VPN e eventos de camada 7; cruzar com SIEM para detectar anomalias e ransomware.
- Automação de resposta: orquestrar isolações de endpoint e revogação de sessão diante de sinais de comprometimento.
- Experiência do usuário: substituir senhas por métodos resistentes a phishing, adotar SSO e reduzir fricção em acessos legítimos, reforçando adesão.
Essas frentes apoiam um business case tangível: redução do risco de indisponibilidade, diminuição de custos operacionais com múltiplas ferramentas e ganhos em auditoria e conformidade pilares que ajudam o board a avaliar investimentos com base em impacto e não apenas em despesa.
O papel da SonicWall na proteção de ambientes híbridos
Com mais de três décadas de atuação e um modelo de distribuição centrado em parceiros, a SonicWall oferece um portfólio projetado para proteger organizações de diferentes portes, do setor público às PMEs, em nuvem, ambientes híbridos e infraestruturas tradicionais. A companhia mantém um centro próprio de pesquisa de ameaças e destaca a entrega de soluções ágeis e econômicas voltadas para pontos de exposição crescentes de usuários remotos, móveis e baseados em serviços cloud.
A mensagem dialoga com a realidade vivida pelos times de segurança: necessidade de escala, inspeção de tráfego criptografado, atualização constante de assinaturas e motores de detecção, além de integração com camadas como EPP/EDR e CASB. No evento, a presença da marca reforçou a defesa por arquiteturas modernas de controle de acesso e monitoramento contínuo exatamente o foco do debate sobre vulnerabilidades em acesso remoto.
Comunidade, prática e agenda de 2025
A recomendação final aos profissionais é clara: participar de encontros que aproximem a agenda técnica do debate executivo, caso do BXSEC 2025, amplia repertório e acelera adoção de práticas efetivas de defesa. Para Sápia, eventos com curadoria independente e espírito de comunidade ajudam a transformar conhecimento em ação dentro das empresas, resultando em maior maturidade e cadência de melhorias.
Para conferir a cobertura completa do evento, acesse o portal Itshow e acompanhe as matérias dedicadas ao BXSEC 2025.
Sobre a SonicWall
SonicWall é reconhecida como líder em cibersegurança, com soluções para ambientes nuvem, híbridos e tradicionais, oferecendo proteção abrangente contra ataques sofisticados por meio de um ecossistema de parceiros global. A empresa atua com pesquisa proprietária de ameaças e portfólio voltado a organizações de todos os portes, em qualquer lugar do mundo. Mais informações no site institucional e nos perfis oficiais nas principais redes.
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