A cibersegurança continua evoluindo rapidamente, e novas ameaças digitais, falhas de segurança e tendências tecnológicas desafiam empresas e profissionais de TI em todo o mundo. Entre senhas vulneráveis, ransomware baseado em IA e desafios estratégicos para CISOs, entender essas mudanças é crucial para se proteger e manter a resiliência cibernética.
Tendências e riscos emergentes na cibersegurança
1. Senhas empresariais cada vez mais fáceis de roubar e abusar
Senhas corporativas continuam sendo um ponto fraco crítico. Ataques mais sofisticados e a manutenção de políticas antigas ou fracas aumentam o risco de comprometimento de credenciais. Além disso, controles de segurança que deveriam prevenir vazamentos de credenciais estão sendo cada vez mais contornados por atacantes.
Essa fragilidade coloca dados sensíveis e sistemas corporativos em risco constante, exigindo atualizações de políticas de senha, autenticação multifatorial e monitoramento ativo de credenciais.
2. Como a IA está remodelando operações de cibersegurança
A inteligência artificial se tornou uma força transformadora para equipes de segurança. CISOs precisam repensar operações para aproveitar o potencial da IA, melhorando a detecção de ameaças, a resposta a incidentes e a eficiência operacional.
A adoção correta da IA permite automatizar tarefas repetitivas e analisar grandes volumes de dados em tempo real, fortalecendo a postura de defesa das organizações.
3. Botnets e cryptojacking exploram servidores expostos
Campanhas maliciosas têm explorado servidores Redis expostos, transformando-os em botnets IoT, proxies residenciais ou para mineração de criptomoedas.
Empresas e administradores precisam revisar configurações de servidores, aplicar patches de segurança e monitorar tráfego anômalo para evitar que sistemas sejam aproveitados em ataques remotos.
4. 83% dos CISOs apontam falta de pessoal como grande desafio
Um estudo da Accenture revelou que a escassez de profissionais de segurança é uma das maiores barreiras para a proteção eficaz das organizações.
Essa limitação de recursos impacta diretamente na capacidade de detectar, responder e prevenir incidentes, reforçando a necessidade de automação e capacitação contínua da equipe.
5. Cresce o uso de “Shadow AI” — adoção correta é defesa estratégica
O uso não autorizado de IA em organizações, conhecido como Shadow AI, aumenta riscos internos e pode gerar vulnerabilidades.
Em vez de proibir o uso, estabelecer práticas de experimentação segura e governança sobre IA permite que empresas aproveitem seus benefícios sem comprometer a segurança ou processos internos.
6. Construindo uma cultura de IA segura
Michael Burch, diretor da Security Journey, enfatiza que proibir IA completamente é contraproducente. Organizações devem educar e capacitar funcionários, promovendo o uso seguro e responsável da tecnologia.
A construção de uma cultura de IA segura é essencial para reduzir riscos de Shadow AI e integrar a inteligência artificial de forma eficaz nas operações diárias.
7. Nissan confirma vazamento de 4 TB de dados
O estúdio de design CBI da Nissan teve 4 TB de dados comprometidos após ataque do grupo Qilin-Ransomware.
A empresa investiga o incidente, reforçando a importância de políticas de backup, segmentação de rede e monitoramento de atividades suspeitas para mitigar danos em casos de ransomware.
8. Novo ransomware baseado em IA ameaça Windows e Linux
O PromptLock é o primeiro ransomware que utiliza IA local para gerar scripts maliciosos em Lua, criptografando arquivos em Windows e Linux.
O malware, desenvolvido em Golang, demonstra como a IA está sendo aplicada para criar ataques mais sofisticados, exigindo medidas avançadas de detecção e resposta em múltiplas plataformas.
9. CrowdStrike adquire Onum e amplia segurança baseada em dados
Com a compra da Onum, a CrowdStrike fortalece seu SIEM de próxima geração, integrando dados filtrados para operações autônomas de segurança baseadas em IA.
Essa estratégia demonstra a tendência de consolidação no setor, em que grandes empresas buscam plataformas completas de cibersegurança para otimizar proteção e inteligência de dados.
10. Fragmentação marca novo cenário do ecossistema de ransomware
Após operações policiais contra grandes grupos, o mercado de ransomware se fragmentou, surgindo pequenos grupos independentes.
Apesar do declínio de grandes estruturas, novas ameaças menores e ágeis continuam a explorar vulnerabilidades e redes corporativas, exigindo atenção constante de CISOs e equipes de segurança.
O cenário de cibersegurança de 2025 mostra desafios complexos, desde senhas vulneráveis até ataques sofisticados de ransomware baseado em IA. Organizações precisam investir em governança de IA, educação de funcionários, automação e integração de plataformas para manter a resiliência e proteger dados estratégicos. Estar atualizado e antecipar ameaças é essencial para sobreviver neste ambiente digital em constante evolução.
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