A aplicação de inteligência artificial e a integração entre firewall e endpoints são os novos pilares da proteção de arenas esportivas no Brasil.
Durante o SecOps Meetup Football 2025, realizado nos dias 11 e 12 de setembro no Rio de Janeiro, o portal Itshow entrevistou Luiz Maurício Barcelos, diretor da SN Informática e parceiro Gold da Sophos, sobre os avanços da cibersegurança voltados ao ecossistema esportivo. Barcelos destacou que a IA e a segurança sincronizada estão redefinindo a forma como clubes e arenas inteligentes se defendem de ameaças digitais complexas e crescentes.
“Hoje somos parceiros MSP número 1 do Brasil e número 2 da América Latina em volume de negócios com a Sophos. Nosso foco é entregar resultados com excelência e segurança cibernética para grandes organizações”, afirmou Barcelos.
Heartbeat da Sophos integra endpoints e firewall em tempo real
Barcelos explicou que um dos maiores diferenciais da Sophos é o Heartbeat, mecanismo que transfere a telemetria dos endpoints diretamente para o firewall, permitindo bloqueios automáticos baseados no status da máquina.
“A grande força da segurança sincronizada da Sophos é o Heartbeat, que integra em tempo real a telemetria do endpoint com o firewall, permitindo decisões automáticas de bloqueio”, destacou.
Segundo ele, essa abordagem elimina a fragmentação entre soluções de fornecedores distintos e reduz drasticamente o tempo de resposta a incidentes, algo crítico em ambientes esportivos com alto volume de dispositivos conectados.
Inspeção de tráfego criptografado com alto desempenho
Outro recurso de destaque é o processador Xstream, que possibilita inspecionar tráfego TLS/SSL criptografado sem degradar o desempenho da rede, aliado ao uso do Advanced Threat Protection (ATP) com IA para detectar anomalias e domínios maliciosos em tempo real.
“Conseguimos inspecionar tráfego criptografado sem perda de desempenho, além de bloquear domínios suspeitos e anomalias com IA”, explicou o executivo.
Barcelos ressaltou que essas capacidades são essenciais para prevenir ataques avançados antes que se consolidem, usando análise comportamental automatizada.
Serviços gerenciados reduzem custos e elevam a maturidade de segurança
Com muitas organizações esportivas operando com times de TI enxutos, Barcelos defendeu a adoção de serviços gerenciados (MSP) como alternativa para elevar a maturidade de segurança sem ampliar a estrutura interna.
“Nosso objetivo não é vender produtos, mas ser um parceiro de TI para equipes reduzidas de clubes e federações, oferecendo serviços sob demanda e reduzindo custos com licenciamento flexível”, afirmou.
Ele destacou que esse modelo elimina o desperdício com licenças ociosas e permite escalar a segurança de forma ágil e previsível, conforme a demanda real.
Monitoramento 24/7 e resposta em até 38 minutos
A SN Informática também aplica o Sophos MDR (Managed Detection and Response) para proteger servidores Linux, comuns em backends esportivos, com monitoramento 24/7 e SLA médio de 38 minutos para mitigação de incidentes.
“Se houver uma tentativa de invasão, o endpoint aciona automaticamente a equipe global da Sophos, que faz a mitigação remota. Nosso SLA médio é de 38 minutos”, disse.
Segundo ele, 99% das ameaças são contidas de forma autônoma pelo agente local, reduzindo o tempo de exposição e evitando interrupções críticas.

Futuro da segurança: IA contra ataques sofisticados
Para Barcelos, a próxima grande onda da cibersegurança será a adoção massiva da IA para análise comportamental e mitigação automática de ameaças complexas, como o ransomware as a service.
“Os ataques estão cada vez mais sofisticados, e só com análise comportamental em tempo real será possível manter as empresas protegidas”, concluiu.
SN Informática aposta em IA e serviços gerenciados para elevar a cibersegurança no esporte brasileiro.
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