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sexta-feira, setembro 5, 2025
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Webinar discute como legislações estrangeiras já impactam empresas brasileiras e estratégias para garantir soberania de dados

A Penso Tecnologia anuncia um webinar gratuito que coloca em pauta os efeitos de legislações estrangeiras sobre operações no Brasil e apresenta caminhos práticos para fortalecer a segurança jurídica e a proteção de dados. Marcado para 20 de agosto, às 11h (horário de Brasília), o encontro on-line será conduzido por Erik Morais, sócio-fundador e COO da empresa, com foco em medidas concretas para evitar bloqueios, sanções e perdas de informação decorrentes de normas internacionais como o CLOUD Act e a Lei Magnitsky.

Contexto: regras globais, impacto local

O ambiente regulatório para dados tornou-se mais rigoroso e multifacetado. Empresas que utilizam infraestrutura em nuvem operada por corporações sediadas no exterior convivem com riscos que extrapolam fronteiras. O CLOUD Act, legislação norte-americana com alcance extraterritorial, pode exigir acesso a conteúdos armazenados por provedores globais, inclusive quando hospedados fora dos Estados Unidos. Já a Lei Magnitsky, adotada por diferentes países, prevê sanções que atingem entidades e indivíduos, com reflexos em contratos, pagamentos e serviços digitais.

Nesse cenário, o evento pretende mostrar como decisões tecnológicas como a localização física dos servidores e a governança nacional influenciam diretamente a resiliência operacional. A proposta central é demonstrar como um desenho arquitetônico orientado à soberania de dados reduz a exposição a interrupções exógenas e preserva a continuidade dos negócios.

O que será abordado no encontro

O conteúdo foi estruturado para profissionais de TI, jurídico e compliance que buscam reforçar a postura de risco sem abrir mão da agilidade. Entre os tópicos previstos:

  • Avaliação dos riscos de dependência de Big Techs e alternativas para minimizar vulnerabilidades contratuais.
  • Implicações práticas do CLOUD Act e da Lei Magnitsky na rotina corporativa, incluindo cenários de cooperação internacional.
  • Boas práticas para proteção de dados em ambientes híbridos, com ênfase em resiliência de dados e controle de chaves.
  • Critérios para decidir quando utilizar infraestrutura em nuvem privada no Brasil, priorizando governança nacional e requisitos regulatórios setoriais.
  • Estratégias de continuidade de negócios para mitigar bloqueios e sanções que possam afetar serviços críticos.

A apresentação trará casos ilustrativos e recomendações objetivas sobre arquitetura, monitoramento e contingência, alinhadas à realidade de empresas de diferentes portes.

Por que o tema importa agora

A presença digital expandida e a distribuição global de serviços tornaram o risco regulatório mais sensível. A depender do fornecedor tecnológico e da jurisdição aplicável, é possível que uma companhia brasileira sofra restrições de acesso a sistemas, suspensão unilateral de serviços ou exigências de compartilhamento de dados sem amparo legal doméstico. A busca por soberania de dados emerge, portanto, como vetor de competitividade, não apenas como exercício de conformidade.

Ao privilegiar ambientes com controle local e trilhas de auditoria robustas, as organizações ganham previsibilidade e reduzem a chance de paradas não planejadas em funções essenciais. O webinar debate como esse desenho arquitetural, combinado a políticas de criptografia, segmentação e redundância, sustenta continuidade de negócios e amplia a autonomia tecnológica.

O papel da Penso Tecnologia e a experiência do palestrante

Com trajetória de mais de duas décadas, a Penso Tecnologia atua em infraestrutura em nuvem e soluções de alta disponibilidade, com ênfase em ambientes seguros e em resiliência de dados. À frente do encontro, Erik Morais reunirá aspectos técnicos e jurídicos em uma abordagem direta, orientada a decisões. O objetivo é demonstrar, de forma prática, como uma arquitetura com recursos sediados no Brasil e governança nacional fortalece a soberania de dados e limita a exposição a litígios relacionados a jurisdições estrangeiras.

Pontos de atenção para quem lidera tecnologia, jurídico e compliance

  1. Mapeamento de fornecedores: Identificar onde os dados residem e quais jurisdições podem reivindicar acesso. Fornecedores com presença e controle locais favorecem a soberania de dados.
  2. Cláusulas contratuais: Estabelecer salvaguardas que tratem de bloqueios e sanções, prevendo planos de saída, portabilidade e prazos de migração.
  3. Criptografia e gestão de chaves: Priorizar modelos com custódia própria, reduzindo o alcance efetivo de solicitações extraterritoriais.
  4. Arquitetura de continuidade: Desenvolver redundância entre zonas e data centers nacionais, com testes periódicos de retomada e documentação de continuidade de negócios.
  5. Governança e auditoria: Implementar controles com rastreabilidade completa, alinhados a marcos regulatórios setoriais e políticas internas de proteção de dados.

Quem deve participar

O conteúdo se destina a executivos e especialistas que tomam decisões sobre plataformas, contratos e política de segurança: CIOs, CISOs, diretores jurídicos, líderes de compliance, gestores de risco, arquitetos de nuvem e analistas de privacidade. Para equipes que operam com informações sensíveis como finanças, saúde, varejo e governo, o debate sobre soberania de dados ajuda a calibrar investimentos e a selecionar parceiros tecnológicos alinhados ao arcabouço regulatório brasileiro.

Serviço: como acompanhar o webinar

  • Tema: Soberania de dados no Brasil e a Lei Magnitsky
  • Quando: 20 de agosto, às 11h (horário de Brasília)
  • Formato: On-line e gratuito
  • Indicado para: Profissionais de TI, jurídico e compliance interessados em proteção de dados, mitigação de riscos regulatórios e continuidade de negócios

A agenda propõe uma visão pragmática de conformidade e arquitetura, com orientações objetivas para reduzir dependências externas e fortalecer a soberania de dados. Ao final, espera-se que participantes saiam com uma lista clara de ações para priorizar iniciativas, revisitar contratos e evoluir a estratégia de nuvem com ênfase em governança nacional, resiliência e autonomia operacional.

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