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terça-feira, janeiro 21, 2025
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4 Pré-requisitos para Líderes de TI na Era da Disrupção

Com o avanço da tecnologia, para líderes de TI tornou-se um desafio cada vez mais complexo gerenciar equipes, a inteligência artificial (IA), por exemplo, não é mais uma promessa distante, mas uma realidade que está moldando os negócios de maneiras profundas e inesperadas. Recentemente, a Avanade, uma empresa de serviços de TI, entrevistou mais de 3.000 executivos de negócios e TI ao redor do mundo para entender como os líderes estão lidando com essas mudanças. O relatório resultante revela que, para manter a competitividade, as empresas precisam se adaptar rapidamente a uma abordagem AI-first, e isso exige novas habilidades e mentalidades de liderança. O Itshow selecionou os quatro pré-requisitos mais importantes para que os líderes de TI. Confira!

1. Coragem e Capacidade de Gerenciar Riscos

Implementar inovações tecnológicas sempre exigiu coragem, mas nos dias de hoje, essa coragem precisa ser combinada com uma compreensão clara dos riscos envolvidos. A introdução de novas tecnologias, como a inteligência artificial generativa, pode parecer tentadora, mas não é um processo simples. Embora os custos de implementação tenham diminuído, o impacto das mudanças ainda é profundo, por isso, líderes de TI precisam se arriscar, mas de forma calculada, eles devem ser capazes de lidar com o risco de mudança e implementar estratégias de transformação digital de maneira inteligente.

Em outras palavras, é necessário mais do que apenas adotar novas ferramentas; é preciso ter uma abordagem sólida de gestão de mudança. Isso envolve não só a implementação das tecnologias, mas também garantir que a organização como um todo esteja alinhada e preparada para usá-las da melhor maneira possível. Além disso, os líderes de TI precisam trabalhar junto às equipes jurídicas e de compliance para entender e mitigar os riscos de conformidade associados a essas tecnologias disruptivas. O desafio não é só criar novas soluções, mas fazê-las de forma responsável e sustentável.

2. Monetizar Ativos de Dados

Hoje, dados são considerados o novo petróleo. Eles são uma riqueza que, se bem aproveitada, pode gerar uma enorme vantagem competitiva. Mas, para que isso aconteça, os líderes de TI precisam entender como transformar os dados em algo valioso. Não basta mais apenas armazená-los; é preciso monetizar dados de maneira eficaz e estratégica.

Isso significa que o líder de TI não é mais apenas o especialista técnico. Ele precisa se tornar também um mercador de dados, imagine que, em vez de prateleiras com produtos, sua organização tem prateleiras com dados, insights e soluções baseadas em IA. Para gerar valor a partir disso, é necessário entender as necessidades do mercado e organizar os dados de forma que atendam a essas demandas. O líder de TI deve, então, ser capaz de transformar dados brutos em produtos de valor, como análises detalhadas ou consultoria estratégica, oferecendo ainda serviços complementares que ampliem as oportunidades de monetização.

Essas novas fontes de receita não surgem apenas de uma coleta eficiente de dados, mas de uma mentalidade empresarial, ao olhar para os dados de uma perspectiva de mercado, os líderes de TI podem encontrar novas formas de gerar crescimento para seus negócios, ao mesmo tempo em que otimizam processos internos e melhoram a experiência do cliente.

3. Foco em Governança de Dados e Ética

À medida que mais empresas implementam IA, a governança de dados e a ética se tornaram questões centrais para garantir que as tecnologias sejam usadas de maneira justa e responsável. Em um mundo onde a IA pode impactar diretamente as decisões dos negócios, a governança de dados precisa ser uma prioridade.

Líderes de TI não podem ignorar os problemas éticos que surgem com a utilização da IA, especialmente no que diz respeito a viés e discriminação. Se os algoritmos são treinados com dados enviesados, os resultados também serão. Portanto, é fundamental que as empresas implementem políticas claras de governança de dados, que garantam que os sistemas de IA operem de maneira transparente e justa. Isso ajuda a evitar discriminação e outros impactos negativos, além de fortalecer a confiança do público e dos clientes na empresa.

A transparência no uso de IA não é apenas uma boa prática é essencial. Quando as pessoas entendem como e por que uma decisão foi tomada por um sistema de IA, elas tendem a confiar mais nos resultados. Líderes de TI, portanto, devem criar uma cultura de transparência e responsabilidade, garantindo que os sistemas de IA sejam sempre auditáveis e explicáveis. Ao fazer isso, a empresa não só estará protegendo sua reputação, mas também criando um ambiente propício para a inovação contínua.

4. Capacidade de Equilibrar Inteligência (IQ) e Inteligência Emocional (EQ)

Por fim, a verdadeira liderança de TI na era da disrupção não pode ser apenas técnica. Para guiar suas equipes com sucesso por meio das mudanças trazidas pela inteligência artificial e pela transformação digital, os líderes precisam equilibrar IQ (inteligência cognitiva) com EQ (inteligência emocional).

Em um ambiente de trabalho cada vez mais automatizado, o papel do líder de TI se torna ainda mais determinante para manter a moral da equipe alta e garantir que todos permaneçam engajados com as mudanças. O IQ é necessário para entender as tecnologias, identificar como elas podem ser aplicadas nos negócios e garantir a execução eficiente dos projetos. Porém, à medida que a IA libera as equipes de tarefas repetitivas, surge a necessidade de mais EQ para lidar com as questões humanas – como a ansiedade das equipes diante da automação, a necessidade de requalificação e a adaptação a novos papéis.

Líderes de TI que possuem uma combinação forte de inteligência emocional sabem como criar um ambiente de trabalho onde a inovação seja acolhida, e as equipes se sintam apoiadas durante o processo de adaptação. Eles precisam entender que, além das habilidades técnicas, também devem ser excelentes comunicadores, capazes de inspirar e motivar as pessoas durante períodos de mudança.

À medida que as empresas enfrentam um futuro cada vez mais impulsionado pela inteligência artificial, a liderança de TI precisa se transformar, não basta ser apenas técnico é preciso ter coragem para arriscar, uma visão de como monetizar dados, foco em governança de dados e ética, e a habilidade de equilibrar inteligência emocional e cognitiva. Esses são os novos pré-requisitos para os líderes de TI que buscam guiar suas organizações com sucesso em meio à disrupção tecnológica.

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Natália Oliveira
Natália Oliveirahttps://www.itshow.com.br
Jornalista | Analista de SEO | Criadora de Conteúdo
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