O segundo episódio da temporada Tech Leaders reuniu um time de peso para discutir os maiores desafios e oportunidades em cibersegurança. Mediado por Márcio Montagnani, apresentador do portal Itshow, e Leandro Roldão, co-host, o episódio contou com a presença de Adriano Lima, CISO da GRSA, Alan Nunes, gerente de segurança da Santos Brasil, e Helder Ferrão, estrategista da Akamai.
A conversa destacou os impactos de frameworks como Zero Trust, abordou a importância de conscientização e explorou soluções para otimizar a gestão de riscos nas empresas modernas. O episódio trouxe discussões que vão muito além da prática técnica, explorando como a segurança digital pode influenciar decisões estratégicas nas organizações.
“Fazer o básico bem feito já é um grande avanço na segurança digital.” – Adriano Lima
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Zero Trust: Uma Jornada para a Proteção Corporativa
Durante o episódio, Helder Ferrão destacou que Zero Trust não é um produto, mas sim um conceito que exige uma abordagem estratégica contínua. Ele explicou que implementar Zero Trust é uma jornada em que cada empresa deve priorizar as soluções que atendem às suas necessidades imediatas, como segmentação de rede ou gestão de acessos.
Além disso, os especialistas concordaram que o apoio do board executivo é essencial para o sucesso dessa implementação. Ter patrocínio interno facilita a adoção de ferramentas robustas e reduz resistências. Para Helder, é fundamental começar pela demanda mais crítica e evoluir à medida que o negócio cresce, garantindo alinhamento entre segurança e operação.
O debate também explorou como a conscientização dos colaboradores pode acelerar a aceitação de soluções de Zero Trust, mostrando resultados tangíveis no aumento da proteção contra ataques cibernéticos.
Gestão de Riscos e Impacto nos Negócios
Adriano Lima trouxe para a mesa a importância de realizar análises de impacto no negócio (Business Impact Analysis – BIA) e de riscos. Ele enfatizou que essas práticas ajudam a conectar os riscos cibernéticos às perdas financeiras potenciais, facilitando o entendimento e o engajamento do board. “Quando você mostra números claros, fica mais fácil obter o apoio necessário”, afirmou.
A integração entre diferentes áreas foi outro ponto destacado. Ferramentas como simulações de ataques cibernéticos e treinamentos personalizados para os executivos são eficazes não apenas para conscientizar, mas também para identificar gaps críticos na infraestrutura de segurança. Adriano compartilhou iniciativas criativas, como o “picolé de phishing”, que engajam e educam ao mesmo tempo.
O episódio também reforçou que a gestão de riscos não termina com a identificação de vulnerabilidades. Ela deve ser acompanhada de ações práticas, como a contratação de seguros cibernéticos e a criação de planos robustos de resposta a incidentes.
Educação como Pilar da Segurança Cibernética
Alan Nunes destacou a importância da conscientização contínua no ambiente corporativo, abordando a evolução das estratégias de treinamento. Ele compartilhou como iniciativas como a “pipoca de phishing” e workshops práticos ajudaram sua empresa a criar uma cultura de segurança cibernética entre os colaboradores.
A conversa revelou que a educação vai além das fronteiras corporativas, abrangendo também os lares dos funcionários. Alan explicou que, ao educar sobre segurança digital pessoal, como proteger contas de redes sociais, as empresas conseguem ampliar o impacto das boas práticas, aumentando a adesão às políticas internas.
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Os participantes também abordaram como a comunicação entre equipes de segurança e o restante da empresa é essencial. Traduzir termos técnicos em linguagem simples pode garantir que todos, do board aos colaboradores operacionais, compreendam a importância das medidas de proteção.
A Conexão entre TI e OT na Construção de Ambientes Seguros
Um dos temas mais inovadores do episódio foi a integração entre Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (OT). Alan e Helder compartilharam como as indústrias que dependem de OT, como energia e logística, enfrentam desafios únicos na adaptação à cibersegurança.
A prática de isolar sistemas críticos foi citada como uma solução temporária enquanto se busca implementar tecnologias mais modernas. No entanto, Alan alertou que essa abordagem deve vir acompanhada de um planejamento para evoluir. “O isolamento protege no curto prazo, mas é preciso pensar em soluções integradas a longo prazo”, disse.
Adriano complementou com exemplos de como a automação e o uso de IoT podem transformar operações, mas requerem uma base sólida de segurança antes de sua implementação. Para ele, o sucesso dessa integração está na colaboração entre equipes de segurança e operações.
O segundo episódio da temporada Tech Leaders provou que cibersegurança é muito mais do que ferramentas e tecnologias – é sobre pessoas, processos e estratégias. As lições compartilhadas pelos especialistas destacaram que a transformação digital só é possível quando aliada a uma segurança robusta e bem planejada.
Se você deseja proteger seu negócio e acompanhar a evolução do mercado, este episódio é um ponto de partida essencial. Ele traz insights valiosos para líderes e profissionais de TI que buscam elevar o nível de maturidade em segurança digital e enfrentar os desafios de um ambiente em constante transformação.
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Gostou do que leu? Este é apenas um resumo do que foi discutido no podcast! Já disponível no Spotify, este episódio é imperdível para profissionais de TI e segurança cibernética. Descubra como conceitos como Zero Trust e análise de riscos estão moldando o futuro do setor.
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