A Global, reconhecida como a maior empresa de recuperação de crédito B2B do país, deu um passo significativo rumo à transformação digital do setor ao implementar um completo data lake corporativo. A iniciativa visa centralizar, organizar e processar grandes volumes de dados de maneira mais eficaz, potencializando o uso de inteligência artificial, automação de processos e análise preditiva para elevar o desempenho das operações e personalizar o atendimento ao cliente.
Com atuação expressiva em 2024, a companhia lidou com mais de 1,5 milhão de títulos vencidos, o que gerou 43,1 milhões de tentativas de contato com clientes, utilizando canais como telefone, e-mail e WhatsApp. Esse volume expressivo de dados motivou a criação de uma infraestrutura robusta para integrar informações, permitindo análises mais profundas e decisões baseadas em dados.
Inteligência de dados impulsiona performance e eficiência operacional
Antes da adoção do novo modelo baseado em data lake corporativo, os processos da empresa eram altamente fragmentados. As campanhas de cobrança dependiam de regras predefinidas e genéricas, o que limitava a capacidade de personalização e reduzia a eficiência dos contatos. A partir da centralização dos dados, a Global passou a contar com algoritmos que identificam padrões de comportamento e sugerem o melhor momento e abordagem para negociação.
Essa mudança estratégica se reflete diretamente nos resultados. A recuperação de crédito em até 10 dias após o vencimento alcançou a impressionante média de 90,6%. Isso demonstra como a tecnologia, aliada ao conhecimento de dados, pode modificar profundamente o desempenho do setor.
Segundo Jaime Furlan, CTO da Global, o novo sistema permite que a empresa atue com mais inteligência, dirigindo esforços aos clientes certos, no tempo adequado e com propostas de renegociação compatíveis com o histórico de cada perfil.
“Com o desenvolvimento do nosso data lake corporativo, conseguimos focar nos clientes de forma segmentada e estruturada, reduzindo custos e ampliando a taxa de sucesso das negociações”, explica o executivo.
Automação e personalização: os novos pilares da recuperação de crédito
O uso de automação de processos aliado à inteligência artificial trouxe à Global a capacidade de escalar operações sem perder qualidade no relacionamento com os clientes. Em vez de campanhas de cobrança massiva, a empresa agora prioriza estratégias baseadas em segmentação de clientes, o que garante uma abordagem mais empática, eficiente e menos intrusiva.
As novas tecnologias empregadas possibilitam prever o comportamento de devedores, sugerindo quando e como é mais provável que ocorra uma renegociação bem-sucedida. Dessa forma, a recuperação de crédito deixa de ser uma atividade reativa e passa a ser proativa e orientada por dados.
Outro ponto de destaque é a otimização de recursos. Com a automatização de etapas operacionais e a redução de tentativas de contato sem retorno, a empresa consegue reduzir custos e direcionar os esforços humanos para ações de maior valor estratégico.
Setores com maior inadimplência recebem atenção redobrada
O setor de recuperação de crédito tem enfrentado desafios em diversas áreas da economia. Dados da Global mostram que, em 2024, os segmentos que lideraram em volume de títulos vencidos foram bens de consumo não duráveis (29%), alimentos e bebidas (27%) e construções e projetos (12%). A análise dessas informações permite a elaboração de estratégias específicas para cada mercado, aumentando ainda mais a efetividade das abordagens.
Transformação digital é inevitável para o futuro da recuperação de crédito
A experiência da Global é um exemplo claro de como a transformação digital é essencial para empresas que desejam se manter competitivas no ramo da recuperação de crédito. A incorporação de tecnologias avançadas, como análise preditiva, não apenas melhora os resultados operacionais, mas transforma a relação com o cliente, tornando-a mais humana, eficaz e respeitosa.
A expectativa é que mais empresas do setor sigam o mesmo caminho, adotando tecnologias que promovam não apenas ganhos financeiros, mas também melhorias na jornada do cliente em processo de renegociação.
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