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quarta-feira, outubro 1, 2025
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Últimas tendências em cibersegurança: ataques, falhas e IA emergente

O cenário de cibersegurança global segue em constante evolução, com ameaças cada vez mais sofisticadas envolvendo inteligência artificial, ransomware e vulnerabilidades em infraestrutura crítica. Organizações de diversos setores precisam se adaptar rapidamente para proteger dados, operações e clientes, enquanto novas tecnologias apresentam oportunidades e riscos simultaneamente.

Principais acontecimentos da semana em cibersegurança

1. Seis novas formas de aplicar IA em cibersegurança

A inteligência artificial continua transformando a cibersegurança. Entre as novas abordagens, destacam-se métodos para detectar padrões anômalos, automatizar respostas a incidentes, e aprimorar fluxos de triagem em SOCs.
Essas técnicas prometem acelerar investigações e reduzir falhas humanas, mas também exigem treinamento especializado e integração com sistemas legados para garantir eficácia. Leia mais aqui.

2. EDR-Freeze suspende segurança em Windows

Pesquisadores descobriram que é possível desativar temporariamente antivírus e ferramentas de endpoint detection (EDR) usando o Windows Error Reporting (WER).
A técnica, chamada EDR-Freeze, permite que processos de segurança entrem em estado de hibernação, tornando sistemas corporativos mais vulneráveis a invasões. Especialistas recomendam monitoramento contínuo e atualizações de segurança rigorosas.

3. Serviço Secreto derruba rede clandestina em Nova York

O Serviço Secreto dos EUA desmantelou uma rede de dispositivos que ameaçava a infraestrutura de telecomunicações durante a Assembleia Geral da ONU.
Cerca de 100 mil chips e servidores foram removidos, evitando possíveis ataques de negação de serviço e espionagem telefônica. A investigação segue com análise forense detalhada.

4. PipeMagic volta a atacar indústria brasileira

O backdoor PipeMagic, ativo desde 2022, continua explorando vulnerabilidades de Microsoft e se disfarçando como clientes do ChatGPT.
Empresas industriais brasileiras devem intensificar monitoramento e treinamento de detecção para mitigar os riscos de infiltração persistente e roubo de dados corporativos.

5. Co-op registra £206 milhões em perdas por ataque cibernético

O ataque cibernético interrompeu pagamentos, comprometeu dados e afetou serviços funerários da Co-op, resultando em queda de receita e prejuízos significativos.
Apesar do impacto, a liderança da empresa trabalha na reconstrução de sistemas e melhoria de protocolos de segurança para evitar novos incidentes.

6. Obscura: nova variante de ransomware

A variante Obscura utiliza tarefas agendadas e criptografia ChaCha20 para atingir controladores de domínio.
Especialistas alertam para monitoramento rigoroso de GPOs e arquivos críticos, e recomendam auditorias periódicas para mitigar riscos de ataques futuros. Leia mais aqui.

7. DoW lança novo framework de gerenciamento de riscos cibernéticos

O Departamento de Guerra dos EUA anunciou o Cybersecurity Risk Management Construct (CSRMC), visando defesa em tempo real e automação de processos de segurança.
O framework é projetado para integrar sistemas corporativos e governamentais, reduzindo tempo de resposta e melhorando a coordenação em incidentes críticos.

8. Perguntas essenciais que CISOs devem fazer a fornecedores

Para separar valor de ruído, CISOs devem questionar a eficácia, integração e segurança das soluções propostas por fornecedores.
Avaliações críticas ajudam a identificar produtos que realmente resolvem problemas de cibersegurança, evitando investimentos ineficazes e brechas em sistemas corporativos.

9. Assistentes de codificação em IA ampliam riscos

Copilotos de programação em IA podem acelerar o desenvolvimento, mas também expõem empresas a padrões inseguros de codificação e configurações incorretas em nuvem.
Organizações devem equilibrar produtividade e segurança, implementando revisões de código automatizadas e políticas de governança para reduzir vulnerabilidades.

10. Infraestrutura crítica ameaçada por backdoors e ataques persistentes

A combinação de ataques direcionados e exploração de vulnerabilidades aumenta o risco para setores industriais e governamentais.
A prevenção exige monitoramento contínuo, segmentação de rede, atualizações de segurança e treinamento de equipes para detectar comportamentos anômalos.

O panorama de cibersegurança continua dinâmico e desafiador. Organizações devem adotar inteligência artificial de forma estratégica, manter atualizações contínuas e promover cultura de segurança entre funcionários. A coordenação com fornecedores e órgãos governamentais é essencial para reduzir riscos e proteger ativos críticos.

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Allex Amorim
Allex Amorimhttp://www.allexamorim.com.br/
Mais de 20 anos de experiência em diversos setores, especializando-se em Tecnologia, LGPD e Segurança da Informação. Desenvolveu e executou planos de segurança, gerenciou crises e equipes multidisciplinares, além de atuar como conselheiro consultivo. Escreveu sobre segurança e inovação, utilizou metodologias ágeis e dominou a gestão de equipes em ambientes complexos, destacando-se pela capacidade analítica, liderança, e habilidade em promover a colaboração e adaptabilidade.
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