O quarto episódio da primeira temporada do Futurecom Connect, podcast que vem explorando os principais temas do universo de TI e Telecom, já está disponível. O quarto episódio da primeira temporada do Futurecom Connect, podcast que vem explorando os principais temas do universo de TI e Telecom, já está disponível. Desta vez, os convidados foram Marina Martinelli, doutoranda na Unicamp, e Henry Rodrigues, gerente executivo do xGMobile, que compartilharam suas visões sobre o impacto das redes 5.5G e 6G, destacando tendências, desafios e oportunidades para o setor.
Sob a condução de Márcio Montagnani, colunista do Portal Itshow, o episódio trouxe discussões aprofundadas sobre o avanço dessas tecnologias e as mudanças estruturais necessárias para a sua implementação.
5.5G e 6G: a evolução da conectividade
O avanço das redes móveis tem sido marcado por revoluções tecnológicas que transformam a comunicação global. Enquanto o 5G já está consolidado, o 5.5G surge como um estágio intermediário, aprimorando aspectos como baixa latência, maior eficiência energética e novas aplicações industriais.
De acordo com Henry Rodrigues, o 6G trará um novo patamar de conectividade, incluindo redes quânticas e um conceito inovador chamado “Network as a Sensor“, onde toda a infraestrutura de telecomunicações será utilizada como uma grande rede sensorial para diversos setores.
“Estamos olhando para um futuro onde as redes móveis não apenas conectarão pessoas e dispositivos, mas também servirão como sensores inteligentes capazes de coletar e processar dados em tempo real”, destacou Henry.
Os desafios e oportunidades para o Brasil
O Brasil tem um dos ecossistemas de 5G mais desenvolvidos da América Latina, mas enfrenta desafios estruturais e regulatórios para a adoção das novas gerações de redes. Marina Martinelli enfatizou que as políticas públicas precisam ser revisadas para garantir um desenvolvimento mais sustentável e inovador.
“Precisamos fortalecer as parcerias entre universidades e indústrias, incentivando publicações científicas, patentes e redes de colaboração que impulsionem a inovação no país”, explicou Marina.
Marina também destacou a importância da computação de borda (Edge Computing) e da eficiência energética, já que o crescimento da infraestrutura digital deve ser equilibrado com soluções sustentáveis.
Indústrias mais impactadas e aplicações inovadoras
Dentre os setores que mais se beneficiarão das novas redes, destacam-se saúde e agricultura, que podem ser transformadas com a chegada da 6G e da internet dos sentidos.
Cirurgias remotas e monitoramento de pacientes em tempo real, além da automação da agricultura e otimização do uso de recursos naturais, são algumas das aplicações mais promissoras. Henry Rodrigues mencionou um exemplo prático: sensores IoT de baixo custo e sem bateria, que podem ser utilizados para rastrear produtos ao longo de toda a cadeia logística.
“O futuro da conectividade não será apenas sobre maior velocidade, mas sobre criar soluções mais inteligentes, sustentáveis e acessíveis”, Henry.
O que esperar para os próximos anos?
O episódio trará uma análise detalhada sobre o impacto do 5.5G e do 6G no setor de TI e Telecom, discutindo como empresas, operadoras e governos devem alinhar investimentos, regulação e inovação para garantir que a conectividade de próxima geração beneficie toda a sociedade.
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