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terça-feira, abril 8, 2025
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Hacking na Web Day Recife: 5G, Threat Hunting e os Desafios Emergentes da Cibersegurança

Com o Hacking na Web Day em Recife se aproximando, especialistas em segurança cibernética discutiram, na Live Papo Cabeças, powered by Itshow, as ameaças associadas ao 5G e a importância de um treinamento contínuo para enfrentar os novos riscos cibernéticos. Isabela, analista e pesquisadora de segurança cibernética no Centro de Segurança Cibernética do Inatel, e Wagner Souza, especialista em segurança ofensiva e inteligência cibernética da R.S. Squad Academy, compartilharam suas visões sobre como os avanços tecnológicos exigem uma preparação robusta para evitar desastres digitais.

Segurança no 5G: ameaças em cidades inteligentes

O 5G, com sua promessa de conectar dispositivos de forma mais rápida e eficiente, traz consigo novos desafios de segurança. Durante a live, Isabela destacou como a falta de proteção nas infraestruturas móveis pode ser explorada por atacantes. “O 5G oferece uma conectividade sem precedentes, mas sem segurança, ele se torna uma vulnerabilidade”, afirmou Isabela.

Ela exemplificou como sistemas críticos, como semáforos inteligentes conectados ao 5G, podem ser hackeados, colocando vidas em risco, especialmente no contexto de situações de emergência, como ambulâncias controlando o tráfego para um hospital. Isabela ressaltou que, embora a tecnologia de redes móveis seja vital para o futuro, sua segurança deve ser uma prioridade absoluta para evitar cenários de caos.

Ela também destacou que o 5G não pode ser visto apenas como uma simples evolução das redes móveis, mas como uma infraestrutura crítica que precisa ser monitorada de forma constante. “Com o aumento de dispositivos conectados, as oportunidades para ataques cibernéticos só aumentam”, completou.

Caçando ameaças: a importância do Threat Hunting

Wagner Souza, especialista em segurança ofensiva, trouxe à tona o conceito de “threat hunting” — a prática de identificar e neutralizar ameaças antes que elas se concretizem. “Não basta rodar ferramentas automáticas, é necessário entender o ataque e como ele pode evoluir. Só assim conseguimos mitigar as ameaças de forma eficaz”, disse Wagner.

A ênfase de Wagner foi na mudança de mentalidade dentro das equipes de segurança. Ele defendeu que as empresas devem adotar uma abordagem proativa e não apenas reativa. “Segurança não é só tecnologia. Trata-se de entender as táticas, técnicas e procedimentos dos atacantes”, ressaltou Wagner.

Ele ainda explicou que o “threat hunting” deve ser baseado em hipóteses extraídas de incidentes passados. Isso permite a calibração das ferramentas de monitoramento e resposta, aumentando a eficácia na defesa contra os ataques cibernéticos.

Eventos de cibersegurança: oportunidades para aprender e conectar

Além das questões técnicas, a live também enfatizou o valor de eventos como o Hacking na Web Day para o aprendizado e o networking dentro da comunidade de cibersegurança. Para Wagner, esses eventos são essenciais para os profissionais da área, proporcionando uma oportunidade para compartilhar conhecimentos e experiências. “Participar de eventos como o Hacking na Web Day é uma chance de aprender diretamente com especialistas e trocar ideias com outros profissionais da comunidade”, afirmou Wagner.

Isabela também reforçou a importância desses encontros, especialmente para os iniciantes. “É uma excelente oportunidade de aprender sobre novas ameaças e tecnologias que podem impactar diretamente o seu trabalho na segurança cibernética”, disse ela.

Para ambos, eventos como o Hacking na Web Day desempenham um papel fundamental na formação de uma rede de profissionais qualificados e engajados. Eles concordaram que a troca de experiências entre os participantes é tão valiosa quanto o conteúdo técnico apresentado.

O futuro da cibersegurança: prevenção e educação contínua

Com o avanço do 5G e a crescente interconexão de dispositivos, a cibersegurança precisa evoluir para enfrentar os desafios futuros. Durante a live, tanto Isabela quanto Wagner ressaltaram que, para garantir uma defesa eficaz, as equipes de segurança precisam ser formadas de forma contínua e adotar uma abordagem preventiva.

Wagner destacou que a preparação e o treinamento de profissionais de cibersegurança devem ser constantes, principalmente com o aumento da sofisticação dos ataques cibernéticos. “Não podemos nos limitar às ferramentas, é preciso entender a fundo o comportamento dos atacantes”, completou Wagner.

Isabela também apontou que, com o aumento das vulnerabilidades associadas ao 5G, é fundamental que a comunidade de segurança esteja bem preparada para proteger não apenas as redes, mas toda a infraestrutura digital que está sendo construída.

Com isso, o Hacking na Web Day Recife, que acontecerá em 12 de abril, será uma oportunidade imperdível para profissionais de segurança cibernética se atualizarem sobre as últimas ameaças e discussões sobre o futuro da proteção digital.

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