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terça-feira, setembro 9, 2025
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Entenda como funciona o processo de precificação em uma Software House

Quem já solicitou orçamento para desenvolver um sistema sob medida sabe que os valores apresentados por diferentes fornecedores podem variar bastante. Mas isso não acontece por acaso. Uma software house séria utiliza um processo estruturado de precificação que leva em conta não apenas o tempo de desenvolvimento, mas também estratégia, complexidade, equipe técnica envolvida e riscos do projeto.

Neste artigo, você vai entender como funciona o processo de precificação em uma software house quais etapas estão inclusas na análise de custo e o que considerar ao avaliar se o investimento faz sentido para sua empresa.

Por que o preço de um software não é padrão?

Diferente de produtos prontos, um software desenvolvido sob demanda é único. Ele é pensado exclusivamente para resolver um problema específico da empresa, o que exige análise técnica, planejamento e execução personalizada. Por isso, não existe um “preço fixo” de mercado. Cada projeto tem seu próprio grau de dificuldade e necessidade de recursos.

Etapas do processo de precificação em uma software house

A seguir, veja como uma software house define o valor de um projeto, da análise inicial à entrega da proposta final.

1. Diagnóstico e levantamento de requisitos

A precificação começa com o entendimento do problema que o software precisa resolver. A equipe da software house conversa com o cliente, levanta as demandas e define o escopo funcional inicial: telas, fluxos, integrações, perfis de usuário e regras de negócio.

Quanto mais detalhado o escopo, mais precisa será a estimativa.

2. Definição técnica e arquitetura da solução

Com base no escopo, a equipe técnica define:

  • Quais tecnologias serão usadas (ex: React, Node.js, Flutter, etc.)
  • Qual será a estrutura da base de dados
  • O nível de segurança e escalabilidade exigido
  • Quais integrações precisarão ser feitas com sistemas externos

Essa etapa define o nível de complexidade técnica e o tipo de profissionais que precisarão ser alocados no projeto.

3. Estimativa de esforço por área (horas técnicas)

Cada funcionalidade ou módulo do software é estimado em horas de trabalho por área:

ÁreaProfissionais envolvidos
Levantamento e escopoAnalista de negócios, gerente de projeto
UX/UI DesignDesigner de interface e experiência
Desenvolvimento front-endProgramador front-end
Desenvolvimento back-endProgramador back-end
Integrações com APIsDev full-stack ou especialista
Testes e homologaçãoAnalista de QA (quality assurance)
Implantação e suporte inicialDevOps ou suporte técnico

Cada software house tem sua própria tabela de valor-hora para cada perfil técnico. A multiplicação das horas estimadas por esses valores resulta no custo bruto do projeto.

4. Margem de gestão, riscos e garantia

Além do custo técnico, são aplicados outros fatores ao orçamento:

  • Margem de gestão e operação
  • Reserva técnica para eventuais ajustes de escopo (geralmente 10% a 20%)
  • Garantia pós-lançamento (geralmente de 30 a 90 dias, já inclusa no valor)

Esse conjunto compõe o preço final apresentado ao cliente, com ou sem possibilidade de parcelamento por fases (MVP, versão 1.0, etc.).

Modelo de precificação mais comum: escopo fechado

A maioria das software houses trabalha com modelo de escopo fechado, onde é definido:

  • O que será entregue (funcionalidades e telas)
  • Em quanto tempo será entregue
  • Qual o valor total do projeto

Esse modelo reduz o risco de surpresas para o cliente e permite maior previsibilidade.

Exemplo prático de formação de preço

Imagine que uma empresa solicita uma plataforma web com:

  • Cadastro de usuários
  • Painel administrativo com relatórios
  • Integração com API de pagamento
  • Login com diferentes permissões
  • Área do cliente com histórico de ações

A equipe técnica estima:

  • 60h de análise e UX
  • 100h de front-end
  • 120h de back-end
  • 40h de integrações
  • 30h de testes e implantação
    Total: 350 horas

Considerando um valor médio de R$ 180/hora, o custo técnico é de R$ 63.000.
Aplicando margem, suporte e gestão, o orçamento final pode chegar a algo entre R$ 70.000 e R$ 85.000.

Quanto custa um software na prática?

Tipo de ProjetoFaixa de Investimento (R$)
Sistema simples (cadastro, relatórios)R$ 15.000 – R$ 40.000
Plataforma web com painel completoR$ 40.000 – R$ 100.000
Aplicativo mobile + painel webR$ 70.000 – R$ 150.000
Solução robusta com escalabilidade e APIsR$ 150.000 – R$ 300.000+

Esses valores variam conforme prazos, tecnologia e escopo acordado.

Entender como funciona a precificação em uma software house ajuda a interpretar propostas com mais clareza, comparar orçamentos com critérios justos e evitar surpresas durante o projeto. Um software sob medida exige planejamento, expertise técnica e responsabilidade e o valor cobrado reflete todas essas entregas, não apenas a codificação.

Se você está avaliando quanto custa um software para seu negócio, busque parceiros que expliquem o processo com transparência e foquem em entregar valor, não apenas funcionalidades. A UpSites trabalha com escopo bem definido, equipe especializada e visão estratégica de longo prazo para cada projeto.

Publicação realizada em parceria com colaborador externo, responsável integral pelo conteúdo.

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