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domingo, agosto 24, 2025
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Mapa cria coordenação inédita de segurança da informação e cibersegurança

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tornou-se o primeiro órgão ministerial a instituir uma Coordenação-Geral de Segurança da Informação e Cibersegurança com estrutura própria, autonomia administrativa e status estratégico. O movimento representa um marco na governança digital do setor público, ao posicionar a proteção de dados e sistemas como prioridade absoluta na agenda institucional.

A iniciativa foi criada pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI/Mapa) e já é considerada uma referência na administração federal. O modelo rompe com a prática de tratar a proteção digital apenas como uma extensão da infraestrutura de TI e passa a adotar uma coordenação autônoma, dedicada exclusivamente a preservar informações e garantir a resiliência cibernética dos serviços públicos ligados ao agronegócio.

Estrutura inédita reforça governança digital

De acordo com o subsecretário de Tecnologia da Informação, Camilo Mussi, a criação da nova coordenação marca uma mudança significativa. Antes, a segurança estava vinculada diretamente à área de infraestrutura. Agora, o Mapa estabelece um núcleo especializado, responsável por desenhar estratégias, monitorar riscos e assegurar a proteção da informação de maneira mais robusta e eficiente.

Segundo Mussi, a medida fortalece a capacidade do Ministério de lidar com incidentes cibernéticos e amplia a confiança da sociedade nos serviços oferecidos pela pasta. Essa abordagem estratégica coloca o Mapa em sintonia com as demandas do cenário digital, cada vez mais exposto a ameaças virtuais sofisticadas.

Apoio ministerial e valorização de carreiras técnicas

O coordenador-geral recém-nomeado, Daniel Santos, destacou que a segurança da informação passa a ter voz própria dentro do Mapa, conquistando espaço institucional de destaque. O avanço contou com o apoio direto do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que tem liderado a modernização tecnológica da Pasta.

O incentivo ministerial demonstra o compromisso em valorizar profissionais especializados e consolidar a cibersegurança como eixo central de gestão pública. Essa valorização não apenas fortalece a imagem do Mapa, como também impulsiona a motivação das equipes técnicas, que passam a atuar com maior reconhecimento e protagonismo.

Diferença em relação a outros órgãos federais

Atualmente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) já possuem estruturas de Coordenação-Geral voltadas à segurança da informação. No entanto, segundo Mussi, tais órgãos exercem papéis normativos, com foco em diretrizes e regulamentos.

A novidade do Mapa está em adotar uma estrutura operacional autônoma, dedicada diretamente à execução de políticas de proteção, monitoramento e mitigação de riscos. Essa abordagem prática e descentralizada confere maior agilidade e capacidade de resposta frente a incidentes digitais que possam afetar dados sensíveis ou sistemas estratégicos do agronegócio.

Impacto para o agro e para a administração pública

A criação da Coordenação-Geral de Segurança da Informação e Cibersegurança no Mapa tem impacto direto no setor agropecuário, já que este depende cada vez mais de sistemas digitais para garantir produtividade, logística e rastreabilidade. A proteção dos serviços digitais fortalece a confiança de produtores, consumidores e parceiros internacionais, além de contribuir para o cumprimento de padrões regulatórios.

No âmbito da administração pública, a medida consolida o Mapa como referência entre os ministérios e eleva a pauta da segurança da informação a um patamar de prioridade estratégica. Essa liderança deve inspirar outros órgãos a adotar modelos semelhantes, ampliando a resiliência do Estado frente às crescentes ameaças digitais.

Transformação digital como política de Estado

Ao adotar uma coordenação dedicada à cibersegurança, o Ministério da Agricultura e Pecuária sinaliza que a transformação digital não pode estar dissociada da proteção de dados. Sistemas modernos e inovadores, sem segurança, tornam-se frágeis frente a ataques. Por isso, a medida representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um passo em direção a uma política de Estado que integra inovação e proteção de forma indissociável.

Com isso, o Brasil fortalece sua posição internacional como um país que valoriza a integridade de informações estratégicas e protege setores essenciais de sua economia. O agro, como motor da economia nacional, ganha ainda mais solidez ao contar com estruturas capazes de preservar sua infraestrutura digital e a confiança de todos os agentes envolvidos.

A criação da Coordenação-Geral de Segurança da Informação e Cibersegurança no Mapa inaugura um novo capítulo na administração pública brasileira. A iniciativa alia inovação tecnológica, valorização de carreiras técnicas e fortalecimento institucional, servindo de modelo para outros ministérios.

Com apoio do ministro Carlos Fávaro e liderança de profissionais especializados, o Ministério da Agricultura e Pecuária assume protagonismo na agenda digital do país, reforçando que o futuro da gestão pública depende diretamente da capacidade de proteger dados e sistemas críticos.

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