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sexta-feira, setembro 5, 2025
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Google nega ataque hacker contra usuários do Gmail e reforça segurança

O Google negou que um ataque hacker ao Gmail tenha comprometido dados de 2,5 bilhões de usuários. A empresa informou que tanto o Gmail quanto o Google Workspace permanecem seguros e que não houve invasão em larga escala. De acordo com a companhia, a confusão surgiu a partir de um incidente envolvendo a plataforma Salesforce, interpretado erroneamente como um ataque massivo.

Camila Zoe Frias, chefe de comunicação do Google Cloud para a América Latina, reforçou que o episódio teve escopo restrito e não envolveu o sistema central de e-mails. O alerta divulgado era direcionado apenas a clientes corporativos específicos e não ao público em geral.

Como o boato se espalhou

A narrativa sobre um possível ataque hacker ao Gmail ganhou repercussão após publicações em redes sociais e sites de notícias destacarem a necessidade de troca de senhas em massa. O caso foi associado a um comunicado do Google Cloud sobre integrações vulneráveis com a Salesforce, publicado em 26 de agosto.

Com o contexto mal interpretado, criou-se a percepção de que as contas de bilhões de pessoas estavam em risco. Segundo o Google, esse entendimento é incorreto e não reflete a realidade do ocorrido.

O que realmente aconteceu

O comunicado do Google esclareceu que o problema estava relacionado a ambientes corporativos integrados à Salesforce, e não às contas pessoais do Gmail. O incidente levou a recomendações específicas de troca de credenciais para determinados clientes empresariais, mas não houve evidências de invasão generalizada.

Outro episódio, registrado em junho, também pode ter contribuído para a confusão. Na ocasião, um ataque hacker atingiu um sistema interno ligado ao Google Ads, mas esse ambiente armazenava apenas dados de contato comercial, sem impacto nos serviços de consumo.

Reforço nas práticas de segurança

Mesmo negando o ataque em massa, o Google aproveitou o momento para relembrar boas práticas de segurança digital. Entre as principais recomendações estão:

  • Utilizar passkeys sempre que possível, substituindo senhas tradicionais.
  • Ativar a verificação em duas etapas nas contas.
  • Manter atenção a e-mails suspeitos, especialmente os que pedem informações urgentes.
  • Revisar acessos ativos e remover dispositivos desconhecidos.
  • Manter aplicativos, navegador e sistema operacional sempre atualizados.

O papel das passkeys

As passkeys foram destacadas pelo Google como alternativa mais segura às senhas. Esse recurso utiliza biometria (como impressão digital ou reconhecimento facial) ou um PIN local para autenticar o usuário. A tecnologia funciona com criptografia de chave pública, o que impede que criminosos capturem uma senha única reutilizável em diferentes serviços.

Segundo a empresa, as passkeys reduzem os riscos de phishing e de roubo de credenciais, além de simplificar a experiência de login.

Impactos para empresas e usuários comuns

Para empresas que utilizam Google Workspace integrado a plataformas como a Salesforce, o caso reforça a necessidade de revisar credenciais, monitorar acessos e aplicar políticas de menor privilégio. Já para usuários comuns, a mensagem é clara: não houve comprometimento do Gmail, mas manter medidas de proteção é essencial diante do aumento de fraudes online.

Por que rumores desse tipo se espalham

Notícias envolvendo números elevados e serviços amplamente utilizados, como o Gmail, tendem a ganhar visibilidade rapidamente. O Google reforçou que, antes de compartilhar informações sobre um suposto ataque hacker ao Gmail, é importante verificar a fonte, entender o escopo real do incidente e confirmar se existem evidências técnicas que sustentem a narrativa.

O Google negou que um ataque hacker ao Gmail tenha atingido 2,5 bilhões de usuários e esclareceu que o caso estava restrito a clientes corporativos com integrações específicas. Apesar disso, a companhia reforça a importância de adotar medidas como passkeys e verificação em duas etapas para aumentar a proteção contra tentativas de phishing.

A recomendação final é que tanto empresas quanto usuários mantenham atenção redobrada e práticas atualizadas de segurança digital, evitando que boatos gerem pânico desnecessário ou abram brechas para golpes online.

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