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Black Hat 2025: networking, tendências e bastidores do maior evento de cibersegurança do mundo

O podcast Itshow lançou um episódio especial da terceira temporada trazendo uma cobertura completa da Black Hat 2025, um dos eventos mais relevantes do calendário global de cibersegurança. Apresentado por Marcio Montagnani, o programa contou com a participação de Allex Amorim, presidente do CISO’s Club, que compartilhou detalhes, aprendizados e histórias de bastidores em Las Vegas.

Além de abordar os principais conteúdos apresentados no evento, Allex destacou a importância do networking presencial e de se vivenciar as experiências que vão além das palestras, fator que, segundo ele, não é possível reproduzir no formato online.

A força da comunidade brasileira

Durante a conversa, Allex lembrou que a presença de profissionais brasileiros na Black Hat vem crescendo ano a ano, impulsionada por comunidades como o CISO’s Club, que reúne mais de 530 líderes de segurança da América Latina. A iniciativa promove integração entre executivos de diferentes regiões, criando um ambiente de colaboração que ultrapassa barreiras geográficas e fortalece o setor.

O CISO’s Club organiza encontros presenciais, como o CISO’s Club Dinner e conferências próprias, além de ter confirmada para novembro de 2025 a CISO’s Club Conference, dentro do IT Summit no WTC São Paulo, evento focado em conteúdos estratégicos para líderes de TI e cibersegurança.

O que faz da Black Hat uma experiência única

Para Allex Amorim, embora as palestras da Black Hat sejam relevantes, o grande diferencial está no contato direto com profissionais e especialistas do mundo todo. Ele relatou casos curiosos, como o de um jovem de 19 anos que atua desenvolvendo e mantendo exploits Zero Day e que foi a Las Vegas competir na Defcon, evento que ocorre em paralelo à Black Hat.

São conversas e conexões que só acontecem no ambiente presencial, em momentos informais como cafés da manhã, passeios e até durante eventos sociais”, contou Amorim. Segundo ele, essa troca direta ajuda a entender realidades e desafios que não aparecem nas apresentações oficiais.

Diferença entre Black Hat e Defcon

Durante o episódio, Allex também explicou as distinções entre as duas conferências. Enquanto a Black Hat tem um foco mais executivo e voltado para tendências e soluções tecnológicas, a Defcon concentra-se em palestras altamente técnicas ministradas por pesquisadores que detalham suas descobertas de vulnerabilidades e métodos de exploração.

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Tendências e tecnologias em destaque

Entre os temas mais debatidos na edição de 2025, a inteligência artificial foi protagonista, especialmente no desenvolvimento de ferramentas para automatizar processos e melhorar a resposta a incidentes de segurança. Allex citou exemplos como:

  • Classificação automática de informações sensíveis usando IA, eliminando a necessidade de intervenção manual.
  • Modelos de SOC que reduzem dependência de analistas humanos, agilizando a reação a incidentes.
  • Soluções de “proxy” para monitorar e proteger interações com diferentes plataformas de IA, prevenindo vazamentos de dados.

Para Amorim, esses avanços mostram uma evolução que vai além de adaptações superficiais, representando mudanças reais na forma como a segurança cibernética é implementada.

Dicas de planejamento para quem quer participar

Outro ponto abordado foi o planejamento logístico para quem deseja participar da Black Hat. Allex recomendou:

  • Comprar passagens com 8 a 10 meses de antecedência, aproveitando milhas ou promoções.
  • Optar por ingressos Business Pass, mais acessíveis e suficientes para aproveitar a feira e o networking.
  • Utilizar grupos de interesse, como os organizados pelo CISO’s Club, para trocar informações e coordenar viagens.
  • Participar de eventos paralelos, muitos deles organizados por empresas e comunidades brasileiras.

Ele ainda alertou que treinamentos pagos durante a conferência nem sempre entregam um retorno proporcional ao investimento, especialmente para quem vai pela primeira vez.

Mais que conteúdo técnico: oxigenação de ideias

Para executivos que ainda estão em dúvida sobre participar, Allex foi categórico: estar presente em um evento como a Black Hat não é luxo, mas uma oportunidade de atualização profissional, geração de ideias e fortalecimento de conexões estratégicas. Ele incentivou que, caso a empresa não financie a ida, o profissional considere usar férias para investir em seu próprio desenvolvimento.

É uma oportunidade de sair do dia a dia, respirar novos ares e voltar com uma visão mais ampla, capaz de gerar valor para a organização e para a carreira”, concluiu.

Próximos encontros e convites

O IT Summit 2025, que acontecerá no dia 6 de novembro no WTC São Paulo, será o próximo grande momento para a comunidade de TI e cibersegurança no Brasil. Com salas temáticas para diferentes cargos e uma conferência exclusiva do CISO’s Club, o evento promete trazer debates aprofundados e networking de alto nível.

As inscrições e informações para participação e patrocínio estão disponíveis no site oficial do IT Summit.

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Natália Oliveira
Natália Oliveirahttps://www.itshow.com.br
Jornalista | Analista de SEO | Criadora de Conteúdo
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