O BXSec 2025 movimentou a cidade de Santos e reuniu profissionais de diferentes frentes da Segurança da Informação, aproximando equipes técnicas, gestores e lideranças corporativas. O evento consolidou-se como ponto de encontro para a comunidade da Baixada Santista, ao mesmo tempo em que atraiu representantes de grandes empresas da capital paulista, reforçando o papel estratégico da região no ecossistema de cibersegurança.
Entre os participantes, o executivo Adriano Lima, que soma mais de 25 anos de experiência no setor, destacou a importância de encontros presenciais que unem a vivência prática dos analistas com a visão estratégica de líderes empresariais. “Estou feliz de estar aqui na minha região, na cidade de Santos, participando deste evento que conecta a parte técnica com a parte gerencial. É uma oportunidade de reunir profissionais da área de Segurança e Informação, Blue Team e Red Team, além de executivos da Baixada”, afirmou.
Conexão entre técnica e gestão
A programação do encontro priorizou a integração entre profissionais que atuam na linha de frente contra ameaças digitais e executivos que decidem sobre investimentos em proteção. Essa convergência foi vista como fator determinante para acelerar o amadurecimento das práticas de defesa, além de ampliar oportunidades de carreira. Para Adriano Lima, esse é um dos principais atrativos da conferência. “Eventos como este permitem que técnicos mais jovens troquem experiências com executivos e líderes de grandes empresas. É um ambiente para conhecer novas ameaças, discutir vulnerabilidades e buscar atualização constante”, ressaltou.
Presença local com alcance regional
Realizado em Santos, o encontro proporcionou protagonismo às comunidades técnicas da região e atraiu profissionais de empresas de São Paulo e do litoral, como Guarujá. Essa diversidade fortaleceu o networking e abriu espaço para futuras contratações. A troca entre consultores, grupos de pesquisa e líderes corporativos mostrou que a Baixada Santista está preparada para ser referência em discussões sobre defesa digital.
Experiência e formação prática
Adriano Lima também lembrou que a vivência técnica é fundamental para quem deseja se destacar. Com décadas de atuação em empresas multinacionais, ele defendeu a prática contínua como diferencial competitivo. O evento ofereceu trilhas “mão na massa” para detecção e mitigação de incidentes, além de painéis sobre tendências de ataques e governança. Para novos profissionais, a oportunidade foi vista como porta de entrada para carreiras na área.
Papel das comunidades organizadas
Um dos destaques foi a presença do Tech Leaders de Santos, grupo do qual Adriano faz parte. A iniciativa busca aproximar empresas, universidades e profissionais independentes, criando uma rede de apoio ao desenvolvimento do setor. Essa atuação coletiva fortalece a massa crítica da região e amplia as chances de atrair investimentos estratégicos para projetos de longo prazo.
Desafios discutidos
Os painéis também trouxeram alertas sobre o aumento da superfície de ataque em função da digitalização acelerada, a necessidade de capacitação constante e a relevância da resposta rápida a incidentes. Executivos de TI e especialistas de Blue Team e Red Team ressaltaram a urgência de alinhar processos de compliance, governança e métricas de segurança com os objetivos de negócio.
Importância do encontro presencial
Embora comunidades virtuais mantenham a troca de informações ao longo do ano, a reunião presencial em Santos proporcionou um ambiente único para networking estratégico e demonstrações práticas. As conversas informais geraram possibilidades de parcerias e contratações, além de estimular o compartilhamento de conhecimento entre diferentes níveis hierárquicos.
Santos no mapa da cibersegurança
A escolha da cidade como sede reforçou a posição de Santos como polo emergente na agenda de cibersegurança no estado de São Paulo. A visibilidade conquistada por empresas locais e o apoio de lideranças regionais fortaleceram a percepção de que a região pode se tornar referência em inovação e segurança digital.
Para os organizadores e participantes, a continuidade da iniciativa tende a ampliar a integração entre fornecedores, técnicos e executivos. A expectativa é que as próximas edições mantenham foco prático, com laboratórios, simulações e mesas de debate. Como destacou Adriano Lima, a recomendação é clara: aproveitar ao máximo eventos que combinam conhecimento técnico, visão de negócios e colaboração comunitária.
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