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terça-feira, janeiro 21, 2025
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Tech Leaders: Zero Trust e Cibersegurança

A cibersegurança deixou de ser uma preocupação restrita às áreas técnicas das empresas e hoje, ela é uma prioridade que exige envolvimento em todos os níveis organizacionais. Conforme explorado no segundo episódio da temporada Tech Leaders, frameworks como o Zero Trust têm se destacado como pilares fundamentais para proteger empresas de ameaças digitais cada vez mais sofisticadas.

Segurança Digital

Os responsáveis pela segurança digital de uma empresa não são apenas os analistas de TI ou o CISO, a proteção cibernética é uma responsabilidade coletiva que demanda a colaboração de diferentes setores.


Adriano Lima, CISO da GRSA, compartilhou uma prática interessante para conscientizar líderes corporativos: simulações de ataques cibernéticos, nessas atividades, CEOs e CFOs são colocados em situações hipotéticas de crise, onde precisam tomar decisões rápidas baseadas em cenários reais, como ransomware exigindo resgate financeiro.

Essa abordagem não apenas educa, mas também fortalece o apoio executivo a novos investimentos em segurança. “Simulações demonstram o impacto financeiro e operacional de um ataque, criando uma consciência imediata da importância de proteger a empresa“, explica Adriano.


Alan Nunes, da Santos Brasil, enfatizou o papel de áreas como RH e marketing em campanhas de conscientização, o envolvimento dessas equipes garante que a mensagem seja clara e eficaz, a segurança, como ele ressalta, “não é apenas uma questão técnica; é uma questão de cultura organizacional“.

Conscientização e Risco

O aumento no volume e na sofisticação dos ataques cibernéticos colocou as empresas em estado de alerta constante, conforme discutido no podcast, ataques de ransomware, vazamentos de dados e engenharia social são ameaças diárias.

A conscientização é um dos pilares da cibersegurança moderna, alan destacou campanhas criativas, como o “picolé de phishing“, que simulam erros comuns de segurança digital para ensinar boas práticas. Essas ações ilustram como um simples erro, como clicar em um link malicioso, pode comprometer todo o ambiente corporativo.

No entanto, as campanhas precisam ser consistentes, conforme Leandro Roldão destacou, “a conscientização tende a diminuir com o tempo, então ações contínuas são essenciais“.

Cibersegurança Sólida

Zero Trust não é um produto, mas um conceito, ele exige uma abordagem multidimensional para proteger dados e sistemas em ambientes corporativos, conforme Adriano explicou, sua implementação na América Latina incluiu a substituição de VPNs tradicionais por ferramentas de Zero Trust, resultando em maior segurança e redução de custos operacionais.

Principais Elementos de Zero Trust

  1. Autenticação Contínua: Cada solicitação de acesso deve ser autenticada, mesmo de usuários ou dispositivos já autorizados.
  2. Segmentação de Rede: Minimiza o impacto de possíveis ataques, limitando o movimento lateral dentro da rede.
  3. Proteção de Endpoints: Essencial para empresas com equipes distribuídas.

A implementação, porém, requer planejamento, Alan comentou que avaliar as áreas mais vulneráveis é o primeiro passo: “Concentre-se onde o risco é maior. Não é necessário implementar tudo de uma vez.

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Análise de Riscos e Impactos

Conforme Helder Ferrão destacou, o BIA (Business Impact Analysis) é indispensável para alinhar segurança às prioridades de negócios, esse processo permite identificar os sistemas mais críticos e quantificar os impactos financeiros e operacionais de possíveis interrupções.

Benefícios do BIA:

  • Justificar orçamentos para segurança.
  • Demonstrar vulnerabilidades ao board executivo.
  • Priorizar investimentos baseados no impacto real ao negócio.

Conscientização

O fator humano continua sendo o elo mais frágil na segurança cibernética, investir na conscientização de colaboradores, como sugerido por Alan e Adriano, pode transformar comportamentos e reduzir incidentes.

Práticas Recomendadas:

  • Campanhas Educativas: Use exemplos reais e situações práticas para engajar equipes.
  • Treinamentos Interativos: Simulações e exercícios práticos ajudam a fixar conceitos.
  • Integração Pessoal: Mostrar como proteger dispositivos pessoais aumenta o engajamento.

O Futuro da Cibersegurança

O que funciona hoje pode não ser eficaz amanhã, conforme apontado pelos participantes da Confraria Tech Leaders, adaptar-se às mudanças tecnológicas e aos novos padrões de ameaças é extremamente importante.

Envolver diferentes setores, desde operações até marketing é importante para integrar a segurança em todos os aspectos da empresa e isso deve incluir desde a configuração de sistemas de backup até a resposta a incidentes em tempo real.

Novas soluções, como ferramentas de detecção avançada e inteligência artificial, estão ampliando as capacidades de proteção, no entanto, a tecnologia deve ser combinada com práticas básicas bem executadas.

Conforme destacado no podcast, começar pelo básico é essencial e medidas simples, como autenticação forte e backups regulares, são a base de qualquer estratégia de segurança eficaz. Frameworks como Zero Trust, aliados a uma cultura organizacional de segurança, garantem que as empresas estejam preparadas para os desafios do presente e do futuro.

Gostou do que leu? Este é apenas um resumo do que foi discutido no segundo episódio do podcast! Para mergulhar ainda mais fundo nos tópicos abordados clique no aqui para ouvir completo. Descubra como a tecnologia e a liderança podem se unir para transformar não apenas negócios, mas também a sociedade. Não perca!

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Natália Oliveira
Natália Oliveirahttps://www.itshow.com.br
Jornalista | Analista de SEO | Criadora de Conteúdo
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