- O que é o metaverso
- Aplicações do metaverso
- Como investir no metaverso
- O que esperar para o futuro do metaverso
Estamos vivenciando uma era onde tecnologias emergentes, como blockchain e web3, se elevam em paralelo com a inteligência artificial, moldando um novo panorama digital. As empresas, agora mais do que nunca, precisam adotar uma visão holística dessas tendências para se manterem competitivas e relevantes.
“Enquanto o blockchain continua revelando seu potencial disruptivo e a web3 redefine a interação na internet, a incursão da Apple no domínio dos óculos de realidade virtual sinaliza uma virada significativa no mercado”, afirma Enio Moraes, CIO da Semantix e convidado do episódio 20 do podcast Itshow. A cautela habitual da Apple em lançamentos de produtos torna seu ingresso neste setor ainda mais notável, sugerindo que o conceito de metaverso está pronto para decolar além das expectativas.
O metaverso, em particular, apresenta uma complexidade fascinante. Não se trata apenas de tecnologia, mas de conforto, estética e experiência do usuário. Assim como os AirPods se transformaram em um símbolo de status, há um potencial similar para os óculos de realidade virtual. “O design estiloso e a funcionalidade atraente são essenciais para que estes dispositivos transcendam a barreira do ridículo e se tornem um acessório desejável”, conclui.
O que é o metaverso
O Metaverso é uma tecnologia que cria espaços virtuais interativos, projetados para imitar aspectos da realidade, utilizando tecnologias como realidade aumentada e virtual. Nesse espaço virtual, os usuários podem fazer coisas como visitar locais, trabalhar e comprar. Uma característica do Metaverso é que ele é formado por múltiplos “universos” virtuais, não estando confinado a apenas um.
Uma das vantagens do Metaverso é a ausência de limitações físicas, permitindo uma ampla gama de atividades e acomodando um número ilimitado de usuários simultâneos. Cada usuário tem autonomia sobre seus próprios dados, graças ao uso da tecnologia blockchain. Esta tecnologia não só reforça a segurança, mas também simplifica a propriedade de ativos digitais através de uma estrutura de dados organizada em cadeias.
O Metaverso, portanto, não é de propriedade exclusiva de uma única entidade ou plataforma, mas é coletivamente gerido por seus usuários. No ambiente virtual, as criptomoedas desempenham um papel vital, alimentando uma economia descentralizada que permeia o Metaverso.
Os usuários podem realizar transações, como comprar e vender itens, incluindo NFTs, vestuário e até terrenos virtuais. O Metaverso representa uma alternativa à realidade, às vezes ficcional, onde os usuários podem se envolver em experiências imersivas. Embora tecnicamente não seja real, o Metaverso oferece uma sensação de realidade, sustentada por uma infraestrutura robusta no mundo real.
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Aplicações do metaverso
O conceito do Metaverso visa replicar experiências da vida real, possibilitando aos usuários realizar uma variedade de atividades típicas do mundo físico em ambientes virtuais. Essas atividades incluem:
- Jogar games;
- Participar de atividades educacionais;
- Realizar reuniões;
- Comprar e vender produtos;
- Explorar museus e outros locais turísticos;
- Assistir a shows e eventos;
- Interagir com outras pessoas virtualmente.
Um exemplo da extensão das possibilidades do Metaverso é o casamento da apresentadora e especialista em tecnologia da CNN, Rita Wu. Em fevereiro de 2022, ela celebrou seu casamento no Decentraland, um dos metaversos mais reconhecidos. A CNN Soft cobriu o evento, desde os preparativos até a cerimônia.
No que diz respeito à tecnologia, soluções como realidade virtual e simuladores 3D são apenas a ponta do iceberg. Espera-se que o Metaverso impacte diversos aspectos da vida cotidiana.
Na área médica, por exemplo, o potencial é vasto, com desenvolvimentos em curso para cirurgias remotas, cursos médicos que dispensam cadáveres para o aprendizado, e vestuários inteligentes capazes de monitorar a temperatura corporal e níveis de transpiração.
No âmbito corporativo, o Metaverso promete revolucionar as práticas de negócios, abrangendo desde reuniões interativas, mesclando o real e o virtual, até treinamentos especializados à distância. Isso representa uma redução significativa de custos para as empresas, além de abrir novas possibilidades para o treinamento e colaboração em ambientes totalmente virtuais.
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Como investir no metaverso
Terrenos virtuais
Adquirir propriedades virtuais em metaversos oferece a possibilidade de alugá-las ou revendê-las posteriormente, similar ao mercado imobiliário físico. É viável também desenvolver construções nesses terrenos e gerar renda de diversas formas.
Tokens diversificados
Tokens vinculados a jogos populares no metaverso podem se valorizar à medida que atraem mais usuários. Itens como vestuário, objetos, veículos e arte, todos podem ser convertidos em tokens.
Ações
Apostar em ações de empresas que estão investindo em tecnologias e funcionalidades relacionadas ao metaverso é uma estratégia interessante. Um exemplo é o Facebook/Meta, que já oferece ações no mercado.
Fundos de investimento especializados
Um exemplo é o fundo “Vitreo Metaverso”, lançado pela gestora brasileira Vitreo em dezembro do ano passado, que foca exclusivamente em ações do setor metaverso. O investimento inicial mínimo é de R$1.000.
Criptomoedas ligadas ao metaverso
Comprar moedas digitais associadas ao metaverso, como Decentreland (MANA), Sandbox (SAND) e Enjin Coin (ENJ), é uma forma de investir nesse segmento. Estas criptomoedas estão disponíveis através de corretoras especializadas, embora possam incorrer em taxas para saques e transferências.
O que esperar para o futuro do metaverso
Especialistas projetam que o metaverso transformará significativamente o mundo e o mercado, alterando a forma como interagimos e realizamos atividades cotidianas. Contudo, essas mudanças não acontecerão imediatamente, mas sim ao longo dos próximos anos, conforme tecnologias direcionadas ao metaverso forem integradas em nosso dia a dia.
Um dos grandes desafios e focos de investimento será a integração de mundos físico e virtual através de padrões abertos, bem como a adaptação do mundo real para plataformas de produção virtual a custos viáveis.
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