Em 2022, o setor de telecomunicações brasileiro registrou um investimento de R$ 38,1 bilhões, um aumento nominal de 7,3% em relação a 2021, segundo a Conexis Brasil Digital, que reúne empresas de telecomunicações e conectividade. Nos últimos 5 anos, o setor investiu em média R$ 31,8 bilhões por ano em valores nominais, excluindo o pagamento de outorgas.
Ajustado pela inflação, o investimento real em 2022 foi de R$ 38,5 bilhões, mantendo-se estável em comparação aos R$ 39 bilhões investidos em 2021. O presidente-executivo da Conexis, Marcos Ferrari, destacou a importância desses investimentos para expandir a conectividade no país, apesar da queda nas receitas nos últimos anos. Em 2022, a receita bruta do setor caiu para R$ 277,7 bilhões, comparada aos R$ 285,1 bilhões em 2021.
Marcos enfatizou a necessidade de reformas, como a Reforma Tributária, para garantir a continuidade e o aumento dos investimentos no setor. A média da receita bruta nos últimos cinco anos foi de R$ 296,5 bilhões, evidenciando uma queda na receita real ao longo do tempo, devido à competitividade do mercado.
No dia 14 de junho, será realizado em São Paulo o Painel Telebrasil Innovation, um evento inédito para discutir o impacto dos investimentos em telecomunicações em outros setores econômicos. As inscrições estão abertas no site www.paineltelebrasil.org.br.
Em termos de emprego, o setor encerrou 2022 com 522 mil trabalhadores empregados diretamente, uma redução de 1,71% em relação a 2021. O Brasil fechou o ano com 336 milhões de acessos aos serviços de telecomunicações, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. A banda larga, fixa e móvel, apresentou um crescimento de 7,3% em comparação a 2021.
O número de antenas instaladas no país diminuiu 8,7% em 2022, totalizando 87,6 mil, devido à incorporação da rede móvel da Oi pelas empresas Claro, Tim e Vivo, resultando na otimização das infraestruturas.
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